Fraude no ‘Farmácia Popular’ aumentava lucro de drogaria

Estabelecimento foi interditado. Proprietários também comercializavam medicamentos controlados de maneira irregular

Postado em: 24-05-2016 às 11h00
Por: Redação
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Estabelecimento foi interditado. Proprietários também comercializavam medicamentos controlados de maneira irregular

Deivid Souza

A 13ª fase da Operação Tarja Preta, desencadeada pela Delegacia Estadual e Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), resultou na prisão de dois sócios proprietários de uma drogaria instalada na Vila Regina, bairro da Região Oeste de Goiânia. Eles são suspeitos de vender “ilegalmente” medicamentos controlados e ainda fraudar o programa ‘Farmácia Popular’ do governo federal.

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Além de a drogaria não ter alvará de funcionamento emitido pela Vigilância Sanitária, foram apreendidos vários carimbos e receituários em branco. O delegado titular da Decon, Webert Leonardo, acredita que a dupla fraudava as receitas para comercializar os produtos. “Alguns profissionais de farmácia estão burlando as exigências legais para o aumento do lucro da drogaria, e assim, fornecer de forma aleatória medicamentos para as pessoas”, afirma.

Outro fator que chamou a atenção da Polícia Civil (PC) foram 50 cartões do programa Farmácia Popular do governo federal estar em poder da dupla. O delegado acredita que eles concretizavam a operação de venda de medicamentos em nome dos beneficiários para receber do programa, mas sem repassar os produtos.

Antônio Ribeiro do Nascimento, 33, e Eliton Fabio Mendes, 39, não possuíam passagens pela polícia, mas vão responder por crime contra relações de consumo e falsidade documental. Se condenados à pena máxima dos dois crimes podem ficar até 11 anos detidos. 

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