Aumenta movimento na 44

Visando aproveitar os recursos oriundos do pagamento do 13º salário, os lojistas da Região da 44 em Goiânia voltam suas promoções para

Postado em: 08-12-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Visando aproveitar os recursos oriundos do pagamento do 13º salário, os lojistas da Região da 44 em Goiânia voltam suas promoções para as vendas no varejo ou no atacarejo. A modalidade de comércio que mistura a forma de venda no varejo (em grande quantidade) com preços de atacado representa mais de 30% do faturamento dos lojistas da região nessa época. 

“Em geral muitos clientes que procuram a 44 nessa época de final de ano ou no mês de janeiro compram roupa para a família inteira e para o ano todo, tem muitos pais de famílias que fazem isso. Então eles compram em uma quantidade maior, mas para uso próprio”, explica o gerente administrativo da Galeria Shopping 44, Lauro Naves. Ele conta também que é comum amigos formarem grupos para conseguirem comprar em maior quantidade e com isso conseguir negociar com preço de atacado.

“Esse movimento do atacarejo ou mesmo pequenas vendas no varejo ocorre o ano todo, mas tem um aumento de 30%, principalmente depois do pagamento da primeira parcela do 13°”, afirma o gerente.

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Para o presidente da Associação Empresarial da Região da 44, Jairo Gomes, o ano de crise não deve ser um empecilho para o aumento do movimento, aliás ele avalia que seja inclusive uma boa oportunidade para consumidores e lojistas. “As pessoas neste momento não só querem como precisam economizar, portanto, as lojas aqui da 44, que sempre praticaram preços bem mais baixos, se compararmos com lojas de shoppings tradicionais, são uma alternativa para quem quer garantir presentes de qualidade para toda a família e a um preço bem mais acessível”, argumenta Jairo. 

O presidente da AER44 também ressalta que com o atacarejo, as pessoas podem se organizar em grupos de compras e conseguir negociar preços ainda mais baixos. “É uma forma de conseguir uma economia ainda maior. Esse público do atacarejo, inclusive, vem crescendo aqui na 44 nos últimos anos”, destaca.

Para manter

A lojista e microempresária, Kelly Cristina Alves Tolentino, que há 30 anos atua no mercado de confecção em Goiânia, explica que apesar de concentrar a maior parte de suas vendas no atacado, nunca deixou de atender os clientes do varejo. “Esses clientes são o que me mantém nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, quando a venda no atacado cai bastante”, conta. Segundo a lojista, 30% do seu movimento no final de ano é do varejo ou das pessoas que vêm comprar na modalidade de atacarejo.

“A venda no varejo ou atacarejo dá um pouco de trabalho, até porque o cliente do atacado já vem sabendo bem o que quer, então ele só pergunta os tamanhos que temos e as cores. Já no varejo, o perfil do cliente é alguém que vai escolher melhor, que vai demorar um pouco mais para decidir, mas para mim vale a pena atender esse cliente, mesmo que ele dê um pouco mais de trabalho”, esclarece a lojista. 

A microempresária até dá uma dica para quem quiser fazer suas compras na 44, seja no fim de ano ou mesmo em outras épocas e para quem não vai comprar para revender, ir à região nas segundas, terças e quartas, quando o movimento das vendas de atacado é menor. “Nesses dias é melhor é porque conseguimos dar uma atenção melhor para esse cliente que nos ajuda muito e merece ser bem atendido sempre, é claro”, afirma.

 

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