Vigilância Sanitária orienta população sobre cuidados ao comprar carnes

Entre as dicas estão se atentar à aparência e procedência dos produtos

Postado em: 20-03-2017 às 10h00
Por: Redação
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Entre as dicas estão se atentar à aparência e procedência dos produtos

Nos últimos dias a operação “Carne Fraca” da Policia
Federal, que investiga a adulteração de carnes em frigoríficos, tem se tornado
assunto recorrente nos meios de comunicação. Na lista de irregularidades
investigadas estão carne estragada, reembalagem de produtos vencidos, carne
contaminada por bactérias, misturada com papelão e venda de carne imprópria
para consumo humano.

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, por meio da
Vigilância Sanitária, dá algumas orientações para população na hora de ir ao
açougue.  Por ser um produto perecível, a carne pode ter a qualidade
alterada por vários fatores. É necessário que se tenha alguns cuidados, que
devem começar na compra e englobar armazenamento, descongelamento e preparo.

“Umas das orientações é que o consumidor se atente para as
condições do ambiente onde produto está sendo comercializado”, afirma Robson
Azevedo, superintendente de Vigilância em Saúde. 

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De acordo com a Vigilância Sanitária, a carne deve ser
exposta em balcão frigorífico, pendurada em ganchos de alumínio ou
inox, a uma temperatura de 7º C, ou menor, no interior da peça. Medidas
como a limpeza do local e uso de toucas, jalecos e outros equipamentos pelos
funcionários também devem ser obedecidas. “E o mais importante, o local deve
ter o Alvará Sanitário”, lembra o superintendente. Ainda de acordo com Robson,
para a fabricação de embutidos (salsichas, presunto, salame, mortadela) é
necessário ter um alvará sanitário especial, que ateste a execução das normas
para fabricação desses produtos.

A venda de carnes pode ser a granel, bandeja ou a vácuo. Em
todos os casos é preciso verificar textura e cor do produto. Segundo Robson “a
coloração da carne é a principal característica a ser observada”. A cor é o
indício de como o animal foi abatido, como a carne foi conservada, manipulada e
se é fresca ou não. Além de indicar uso de produtos químicos. “O ideal é que o alimento
tenha a coloração entre vermelho púrpura/cereja e o vermelho brilhante”,
orienta Robson.

É necessário ainda observar a etiqueta e rótulos dos
produtos. As datas de fabricação e validade (contendo dia, mês e ano),
informações nutricionais, além do nome, endereço e CNPJ da indústria produtora;
selos de Inspeção (Municipal, Estadual ou Federal) precisam estar legíveis.

Os consumidores que encontrarem irregularidades
sanitárias como falta de higiene e produtos vencidos e estragados podem
denunciar pelo sistema de atendimento @156 presente no Portal da
Prefeitura ou ainda procurar os Procon Municipal e Estadual e a Delegacia do
Consumidor (Decon). 

Se caso as irregularidades forem confirmadas, os estabelecimentos podem ser
multados e os responsáveis responderem por crime de saúde pública e de relação
de consumo. (SMS)

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