Depois de reaberta, Maternidade tem vagas ociosas

Pacientes devem comparecer aos agendamentos. Aqueles que perderem consulta, no período em que ambulatório estava fechado, devem remarcar atendimento

Postado em: 19-04-2017 às 09h10
Por: Sheyla Sousa
Imagem Ilustrando a Notícia: Depois de reaberta, Maternidade tem vagas ociosas
Pacientes devem comparecer aos agendamentos. Aqueles que perderem consulta, no período em que ambulatório estava fechado, devem remarcar atendimento

Wilton Morais 

A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) reabriu o ambulatório do Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI). O ambulatório foi fechado há pouco mais de 10 dias, à ocasião a fundação alegava falta de recursos financeiros para manter o atendimento. 

De acordo com a Fundahc, responsável pela reabertura do ambulatório, a Prefeitura de Goiânia negociou o pagamento da dívida com a direção do HMDI. O que possibilitou a reabertura, e a volta de realização de exames, consultas, e cirurgias eletivas.  

Continua após a publicidade

Os procedimentos já foram redisponibilizados juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para regulação e o atendimento no ambulatório da maternidade deverá ser estabilizado ainda essa semana. Conforme o Hospital, o movimento ainda é fraco devido a recente reabertura.

A autônoma Wubabyana Silva esteve na tarde de ontem (18) no ambulatório. “Aqui está aberto desde segunda-feira. Foi muito bom à reabertura. Hoje demorou um pouquinho, mas nada fora do normal”, disse a Wubabyana. 

A gestora de atendimento e recepção do HMDI, Alethéa Ramalio, assegura que os pacientes que já estavam com as consultas ambulatoriais agendadas, devam seguir o cronograma.  “Quem já tinha a consulta agendada é só vir. Seguimos o fluxo. Aqueles que perderam a data por conta dos dias que estavam fechados devem remarcar o atendimento”, explicou.

Dívida

A Fundahc ressalta que a Prefeitura de Goiânia deve R$ 12 milhões de passivos trabalhistas. Além deste valor que deverá ser pago em longo prazo, outros R$ 6 milhões são referentes à dívida imediata, que devem ser pagas pela gestão nos próximos meses. Ao todo, a divida estimada é de R$ 18 milhões. No início do ano o valor era de R$ 24 milhões, porém,] repasses foram realizados pela Prefeitura.

“O atendimento do hospital foi normal. Atendem muito bem. Mas a prefeitura deveria pensar melhor, nas atitudes”, disse Lindalva Francisca que aguardava atendimento na maternidade.

A reportagem entrou em contato com a SMS, porém a pasta não informou detalhes da retomada do atendimento e nem quais medidas foram tomadas na negociação da dividida. 

Espaço Jasmim

No mês passado, a maternidade reabriu o espaço Jasmim – destinado ao repouso de mães e bebês. A decisão foi tomada entre o MP-GO, por meio do Centro de Apoio Operacional da Saúde em conjunto com a direção do HMDI.  Ao todo 24 leitos ficaram a disposição da população. Em primeiro momento, 12 leitos foram reabertos, uma semana depois à ocasião outros 12. 

Os leitos foram fechados em dezembro do ano passado, com o objetivo de conter gastos. À época, a maternidade gerida pela Fundahc questionava a falta de repasse financeiro por parte da SMS. Atualmente a Maternidade Dona Iris realiza de 280 a 300 partos mensais.

Em entrevista ao Hoje, quando o espaço foi reaberto, o diretor técnico do HMDI, José Renato, considerou o fechamento dos leitos como fechar a Maternidade Nascer Cidadão, em referencia a capacidade das duas maternidades em realizar partos.

 

Veja Também