Em Goiás, PF deflagra Operação que combate fraudes de Seguro Desemprego

Polícia investiga participação de uma policial civil do Mato Grosso, esposa do principal investigado. Estima-se desvio de R$ 3 milhões destes benefícios

Postado em: 19-04-2017 às 10h00
Por: Renato
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Polícia investiga participação de uma policial civil do Mato Grosso, esposa do principal investigado. Estima-se desvio de R$ 3 milhões destes benefícios

Renato Estevão

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta
quarta-feira (19), a Operação ‘Stellio Natus’, com o objetivo de desarticular uma organização
criminosa especializada em fraudar seguro desemprego. Segundo a PF, a investigação consistente em integrantes suspeitos de saques ilegais a estes benefícios dos trabalhadores.

De acordo com informações da polícia, cerca de 70 agentes
federais cumprem 16 mandados judiciais expedidos pela 1ª Vara Federal da Subseção
Judiciária de Anápolis (GO), sendo oito mandados de prisão preventiva, seis
mandados de busca e apreensão e dois mandados de condução coercitiva. Os mandados
também estão estão sendo cumpridos nos municípios de Anápolis e Caldas Novas em
Goiás, Nova Lima (MG), São Félix do Araguaia (MT) e Redenção (PA).

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Segundo as investigações, a operação aponta que os crimes eram
cometidos em várias unidades do país e, que contavam com a colaboração de prepostos
do Ministério do Trabalho e também de agentes púbicos cooptados pelo grupo
criminoso para alterarem os endereços dos verdadeiros beneficiários, a fim de
desviar cartões e cometer as fraudes. Desta forma, os integrantes da quadrilha usavam documentos falsos para
sacar dinheiro das vítimas em agências lotéricas.

De acordo com a polícia, os investigados responderão por crime
de estelionato qualificado. A previsão de pena máxima de cinco anos, aumentada
de 1/3 por ter sido cometido em detrimento de instituto de assistência social.
Os detidos estão sendo encaminhados para o município de Anápolis.

A PF investiga também a participação de uma policial civil
do Mato Grosso, esposa do principal investigado. Estima-se que a ação criminosa
desviou cerca de R$ 3 milhões destes benefícios.

Foto: (PF) 

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