Quadrilha especializada em roubo a bancos é presa em Luziânia

Mandados de prisão foram expedidos aos investigados por policiais civis do GAB e militares do BOPE. Oito cidades foram vítimas dos criminosos

Postado em: 14-01-2018 às 18h45
Por: Lucas de Godoi
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Mandados de prisão foram expedidos aos investigados por policiais civis do GAB e militares do BOPE. Oito cidades foram vítimas dos criminosos

Após dois meses compartilhando informações com a Polícia
Militar e realizando investigações que visavam apurar a explosão de uma agência
bancária na cidade de Orizona, no interior do Estado, o Grupo Antirroubo a
Bancos (GAB) da Polícia Civil colheu informações de que uma associação criminosa em Luziânia teria
praticado não apenas o referente crime, mas também teria explodido duas vezes caixas
eletrônicos nas cidades de Luziânia, Damianópolis, Bonfinópolis, Itauera (PI), além
dos municípios de Cristópolis, São Desirédio e Ibotirama, na Bahia.

A operação Má Vizinhança foi desencadeada na última sexta-feira (12) e
teve como objetivo dar cumprimento a mandados de prisão expedidos aos
investigados, que foram cumpridos por policiais civis do GAB e militares do
Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e Polícia Militar de Luziânia.

Além do líder da associação criminosa Frederico Mariano da
Silva, o “Derico”, foram presos Joeliton Ribeiro Pereira, o Neguinho;  Fernando Rocha da Silva, o “Cara Larga”,
Erivaldo José Mariano e Luiz Fernando da Silva Mattos.

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Durante a operação, os policiais localizaram ainda uma arma
de fogo de uso restrito das forças policiais com a numeração raspada e uma
caminhonete roubada, que foi restituída a seu proprietário.

A Polícia Civil apurou ainda que os explosivos eram trazidos
por Fernando Rocha da Silva do Piauí, sendo este o responsável ainda pelo
levantamento dos bancos a serem alvos da quadrilha. Os criminosos já tinham
escolhido seu próximo alvo, uma Caixa Econômica Federal situada na cidade de
Novo Gama.

O fato que chamou a atenção da polícia foi de que um dos
caixas eletrônicos explodidos pela associação criminosa era situado na farmácia
em que o preso Erivaldo trabalhava como atendente.

Com a prisão dos cinco investigados, o GAB considera
desmantelada toda a associação criminosa, sendo que as investigações sobre cada
um dos crimes cometidos serão concluídas nos próximos dias.

Além dos mandados de prisão, os investigados foram autuados
por porte de arma de uso restrito, receptação e associação criminosa. 

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