Aulas de pilates proporcionam mais qualidade de vida na terceira idade

Na terceira idade, o corpo começa a ficar mais frágil. O equilíbrio não é mais o mesmo, os músculos enfraquecem e a

Postado em: 17-02-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Na terceira idade, o corpo começa a ficar mais frágil. O equilíbrio não é mais o mesmo, os músculos enfraquecem e a resistência diminui. Movimentos corriqueiros se tornam cada vez mais difíceis. A prática de exercício físico ajuda a dar mais disposição e qualidade de vida. E o Pilates é uma boa opção. A atividade é oferecida gratuitamente no Centro de Convivência de Idosos Norte Ferroviário e na Vila Vida, unidades da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG).

O professor de Educação Física, Charlles Ribeiro, que dá aula nas duas unidades da OVG, explica que o Pilates é uma técnica de reeducação do movimento e visa trabalhar o corpo todo, trazendo equilíbrio muscular e mental. “É uma excelente atividade para os idosos, pois combina exercícios de baixo impacto, trabalha músculos específicos, a coordenação e fortalecimento”, explica, e destaca que proporciona uma sensação de bem-estar, reduz as dores no corpo, melhora a postura e o equilíbrio, a flexibilidade e previne diversos tipos de lesões.

Charlles Ribeiro afirma que o método é saudável e completo e não tem contraindicações. “É indicado para pessoas de todas as idades e qualquer nível de condicionalmente físico”, pontua, ao acrescentar que é necessário o acompanhamento de um profissional de Educação Física ou Fisioterapia para que a atividade seja orientada e bem executada e não causar danos a quem pratica.

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Para a frequentadora do CCI Norte Ferroviário Joana Alves Rodrigues, 66 anos, o Pilates tem ajudado a fortalecer o corpo. “Foi uma descoberta maravilhosa. Ficava em casa ociosa, uma amiga me indicou. Falei com meu esposo e resolvemos fazer. Estamos gostando demais. Um dia que fico sem fazer já sinto falta. É uma ótima modalidade para o idoso porque trabalha muito os músculos”.

A aposentada Irene Rosa de Brito Garcia, 68 anos, garante que depois que faz o exercício fica com mais disposição para as tarefas do dia a dia. “Me sinto bem com as aulas e tenho mais ânimo para fazer tudo. O idoso tem que fazer uma atividade física porque se não fizer atrofia”, brinca. Irene diz que o tratamento diferenciado que recebe é outro fator que estimula. “Os profissionais da OVG são bem atenciosos, têm um cuidado especial com os idosos e isso é muito importante”. 

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