Grupo era especializado em roubar fazendas

A Polícia Civil prendeu ontem 20 homens suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em furtos e roubos a fazendas em Cristalina, a

Postado em: 24-03-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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A Polícia Civil prendeu ontem 20 homens suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em furtos e roubos a fazendas em Cristalina, a 280 quilômetros de Goiânia. Segundo o delegado Glaydson Carvalho, o grupo invadiu pelo menos 30 propriedades rurais somente neste ano. Em um dos crimes, uma funcionária acabou sendo morta. 

“Ainda não sabemos quando eles começaram a agir, é o que as prisões e interrogatórios vão nos ajudar a descobrir”, explica o delegado. “De novembro até hoje a atuação deles se tornou mais evidente”, afirma.  O grupo costumava se dividir para cometer os assaltos. Em apenas um dia, seis fazendas foram invadidas pelos ladrões. Eles tinham preferência por itens “fáceis de carregar”.

De acordo com Glaydson, os homens agiam com violência. Alguns deles prestavam, eventualmente, serviços aos fazendeiros. “Eles agrediam as vítimas, amarravam, trancavam em cômodos. Iam sempre armados”, diz o delegado. Cerca de cem policiais participaram da operação que culminou na prisão do grupo. As prisões começaram a ser executadas por volta das 4h da manhã. 

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Com o grupo foram encontrados celulares, televisores e uma carabina. O restante dos produtos teria sido vendido. Quatro homens ainda são procurados pela polícia. Os detidos vão responder por associação criminosa, furto, roubo e receptação. “Por latrocínio vão responder quatro ou cinco, ainda estamos investigando, que participaram da morte da funcionária da fazenda”, detalha. 


Grupo

O delegado informou que 90% dos presos moram no distrito de Domiciano Ribeiro, a cerca de dez quilômetros de Cristalina. As casas são próximas, e a polícia suspeita que isso tenha levado à formação de quadrilha. Eles também teriam cometido crimes em Ipameri, a 200 quilômetros de Goiânia.

De acordo com Glaydson, parte dos presos era funcionários das fazendas, o que pode ter facilitado na identificação de vítimas. “Não era um grupo organizado, não. Não tinha liderança, nem nada”, completa. (Marcus Vinícius Beck é estagiário do jornal O Hoje, sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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