Materno Infantil capacita médicos que atuam no interior

As aulas teóricas e práticas são conduzidas pelas obstetras e hospitalistas do HMI, Cassiane Cândido e Larissa Tito, durante os meses de agosto, outubro e novembro

Postado em: 15-08-2018 às 16h10
Por: Guilherme Araújo
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As aulas teóricas e práticas são conduzidas pelas obstetras e hospitalistas do HMI, Cassiane Cândido e Larissa Tito, durante os meses de agosto, outubro e novembro

Foto: Reprodução

Da Redação

O Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI) iniciou, na terça-feira (14), o Curso de Capacitação em Inserção de Dispositivo Intra Uterino (DIU) de Cobre, em situações de pós-parto, pós-abortamento e intracesariana, em parceria com a Superintendência de Política de Atenção Integral à Saúde (Spais), da Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO). O curso é voltado aos médicos que atendem nas unidades de saúde do interior do Estado.

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As aulas teóricas e práticas são conduzidas pelas obstetras e hospitalistas do HMI, Cassiane Cândido e Larissa Tito, durante os meses de agosto, outubro e novembro deste ano. As médicas explicaram que a iniciativa surgiu após participarem da ação promovida pelo Ministério da Saúde (MS), em que foi enfatizada a importância de garantir o direito da mulher ao planejamento reprodutivo em todos os cenários de assistência, incluindo a maternidade.

“A estratégia do MS visa difundir esse método contraceptivo no Brasil, onde apenas 2% da população feminina o utiliza. Nós participamos do curso do Ministério da Saúde e fomos designadas a disseminar as informações e técnicas de inserção no Estado de Goiás”, explicou Cassiane.

Para a médica Luana Araújo Conceição, que participou da primeira turma de capacitação, a experiência foi muito proveitosa e possibilitará orientar as pacientes que atende em Monte Alegre de Goiás, a 571 km de Goiânia, sobre planejamento familiar, e oferecer um excelente método contraceptivo, sem que elas precisem se deslocar aos grandes centros para obter esse tipo de benefício. “É algo inovador, o que demonstra a preocupação do MS com a saúde das cidadãs”, afirmou a médica. 

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