Polícia Civil apreende carnes comercializadas fora dos padrões de consumo

Proprietários foram presos, mas pagaram fiança e foram liberados

Postado em: 15-05-2019 às 13h15
Por: Redação
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Proprietários foram presos, mas pagaram fiança e foram liberados

Foto: Divulgação

Da Redação

A Polícia Civil interditou duas empresas que vendiam carnes produzidas em meio a fezes e com a presença de animais em Goiânia. Foram apreendidos quase 400 kg. Os proprietários foram presos, mas pagaram fianças e foram liberados.

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No primeiro local, no Parque Industrial João Braz, era produzido linguiça e bacon. O local, segundo a polícia, usava um selo de inspeção estadual de uma empresa que já tinha fechado.

Na casa, a câmara fria estava fora da temperatura adequada e havia produtos vencidos usados para conservação das carnes.

No segundo lugar, no bairro Capuava, eram produzidos espetinhos. A polícia encontrou caixas de papelão no chão com os alimentos, próximo a urina e fezes de cachorros.

A casa não tinha câmara fria para o armazenamento dos espetinhos, que eram vendidos na Grande Goiânia. Os produtos não tinham nenhum rótulo ou marca e eram manuseados sem luvas. A identidade da proprietária não foi divulgada e o G1 não conseguiu localizar a defesa dela.

A operação também teve apoio do Procon Goiânia, da Agrodefesa e da Polícia Técnico Científica. O dono da empresa que fabricava linguiças, de 33 anos, e a mulher que produzia os espetinhos, de 38, foram presos, mas pagaram uma fiança no valor de um salário mínimo.

Os dois vão responder por crime contra as relações de consumo. A pena pode chegar a cinco anos de prisão. 

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