Ministério Público exige fim da taxa de esgoto por serviços não prestados pela Saneago

Na liminar é pedido a suspensão imediata da tarifa aos moradores desses bairros, até que a empresa comprove a instalação e funcionamento dos interceptores de esgoto, sob pena de multa diária de R$ 5 mil

Postado em: 20-05-2019 às 11h30
Por: Jefferson Pereira dos Santos
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Na liminar é pedido a suspensão imediata da tarifa aos moradores desses bairros, até que a empresa comprove a instalação e funcionamento dos interceptores de esgoto, sob pena de multa diária de R$ 5 mil

Ação do MP exige fim da taxa de esgoto por serviços não prestados pela Saneago em bairros de Goiânia. Foto: Reprodução/Saneago

Da Redação

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Ministério Público de Goiás (MP-GO) propôs ação civil pública contra a Saneamento de Goiás S/A (Saneago) com intenção de proibir a cobrança pelo serviço de coleta, afastamento e tratamento de esgoto dos consumidores dos bairros Vila Clemente, Setor Perim, Residencial Itamaracá, Jardim Petrópolis, Bairro Ipiranga, Vila Regina, Condomínio Santa Rita e Bairro São Francisco.

Na liminar é pedido a suspensão imediata da tarifa aos moradores desses bairros, até que a empresa comprove a instalação e funcionamento dos interceptores de esgoto, sob pena de multa diária de R$ 5 mil. 

A promotora de Justiça Maria Cristina de Miranda, autora da ação, relata que, no ano passado, o MP começou a investigar supostas cobranças irregulares de serviço de coleta e tratamento de esgoto pela Saneago em Goiânia. Assim, por requisição da promotora, a Coordenação de Apoio Técnico-Pericial Ambiental do MP-GO elaborou laudo de avaliação da cobrança irregular, constatando algumas irregularidades, conforme tabela de dados da Região do Ribeirão Anicuns.

O estudo identificou 18 pontos de lançamento do esgoto na margem esquerda do ribeirão, o que está sendo objeto de ação pela competente promotoria de Justiça da área ambiental. “Confrontando as informações com o traçado da rede de esgoto da cidade e verificadas as informações contidas em edital de concorrência sobre o projeto do interceptores, o laudo constatou as inconsistências no âmbito de defesa do consumidor. Os técnicos também realizaram uma vistoria, concluindo que a instalação do equipamento não foi finalizada e, por outro lado, que vários moradores estão sendo cobrados pelo serviço, motivando a propositura da ação em relação a oito bairros listados pela área técnica”, explica o MP. 

Em nota a Saneago informou que:

A Saneago informa que não vai se pronunciar sobre o assunto pois ainda não foi citada pela ação. 

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