Funcionários dos Correios de Goiânia e outras cidades de Goiás entram em greve

O movimento grevista é nacional, no estado acontece em aproximadamente 15 municípios goianos; superintendência informou que serviço está normal, pois 79% do efetivo não fez adesão - Foto: reprodução.

Postado em: 11-09-2019 às 19h00
Por: Nielton Soares
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O movimento grevista é nacional, no estado acontece em aproximadamente 15 municípios goianos; superintendência informou que serviço está normal, pois 79% do efetivo não fez adesão - Foto: reprodução.

Nielton Soares

Funcionários dos Correios de Goiânia e de cidades do interior de Goiás aderiram à greve por tempo indeterminado, na tarde desta terça-feira (11). No total, são aos menos 15 cidades do estado. Dentre as reinvidicações estão: reajuste salarial e outros acordos coletivos. 

A Superintendência dos Correios afirmou que o serviço segue normalmente, uma vez que 79% dos empregados não aderiram ao movimento grevista, que é de nível nacional. A decisão acerca da greve aconteceu na noite de terça-feira (10).

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O Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos em Goiás (Sintect-Go) disse que as assembleias realizadas somaram cerca de 400 trabalhadores. E, que aconteceram em Goiânia, Anápolis, Caldas Novas, Catalão, Goianira, Inhumas, Ipameri, Itaberaí, Itumbiara, Jataí, Mineiros, Piracanjuba, Pires do Rio, Rio Verde e Santa Helena. 

Reivindicações

A categoria reivindica a manutenção de direitos e benefícios já garantidos nos acordos coletivos anteriores. O Sindicato denuncia que os Correios que cancelar o ticket extra, conhecido com vale peru, o vale cultura e o ticket das férias. Assim também, excluir a responsabilidade civil em acidente de trânsito, diminuindo ainda a porcentagem de adicional noturno, passando de 60% para 20% e a de trabalho em dia de repouso, baixando de 200% para 100%.

Os Correios, por meio de nota, alegou que há um plano de “saneamento financeiro” que garanta competitividade e “sustentabilidade” a empresa. Porém, está havendo negociação com os representantes dos funcionários, por fim, destacou o prejuízo “na ordem de R$ 3 bilhões. 

 

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