Médicos pedem socorro ao Governo para garantir atendimento em Goiás

Presidente da classe denuncia extorsão do mercado ao reajustar em 4.000% o preço dos insumos médicos; "Nós precisamos que as autoridades públicas nos ajudem neste momento, que confisquem”, diz - Foto: Divulgação.

Postado em: 25-03-2020 às 19h00
Por: Nielton Soares
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Presidente da classe denuncia extorsão do mercado ao reajustar em 4.000% o preço dos insumos médicos; "Nós precisamos que as autoridades públicas nos ajudem neste momento, que confisquem”, diz - Foto: Divulgação.

Nielton Soares

O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg – entidade representativa os hospitais privados de grande porte), Haikal Helou, por meio de um vídeo divulgado pelas redes sociais, pediu socorro ao poder público e relatou a dificuldade que os hospitais da rede particular estão tendo para enfrentar os casos de novo coronavírus. 

O presidente da entidade denunciou a extorsão do mercado ao cobrar pelos insumos hospitalares. Além disso, ele alertou sobre a impossibilidade dos atendimentos para consultas e cirurgias eletivas, que foram suspensas por decreto estadual na semana passada.

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Nesse contexto, ele abordou a questão do afastamento de profissionais experientes, devido estarem no grupo de risco por causa da idade ou de comorbidades. Assim, também criticou a medida do governo estadual de suspender 100% dos atendimentos, como de urgências e de emergências ou preventivos, incluindo, cirurgias e consultas eletivas. 

Essas ele classifica que “são três situações que tem tornado nossa vida um inferno”. Helou acrescentou que os equipamentos de proteção individual (EPIs) desapareceram do mercado e “outros estão sendo cobrados de nós algo que beira extorsão”, frisando que são o aumento dos preços chegaram a 4.000%.

A sugestão dele é que o Estado intervenha para que a rede particular possa adquirir os insumos médicos. “Não é por falta de tentar ou de trabalhar ou de correr atrás. Não estamos conseguindo. Nós precisamos que as autoridades públicas nos ajudem neste momento, que confisquem”, indica. 

 

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