Após estudante ser picado por cobra naja, polícia encontra criadouro em Brasília
Ao todo, 16 cobras exóticas estavam em criadouro clandestino e a suspeita é de que a naja que picou estudante de medicina veterinária era do local – Foto: Divulgação.
Por: Nielton Soares
Nielton Soares
O estudante de medicina veterinária foi picado por um cobra naja nesta semana, e está em estado grave, no Distrito Federal. E, na tarde desta quinta-feira (9), o Batalhão da Polícia Militar Ambiental (MPMA) encontrou uma espécie de criadouro clandestino Núcleo Rural Taquara, em Planaltina.
A suspeita da polícia é de que o criadouro tenha relação com a cobra que atacou o estudante de medicina veterinária, Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, 22 anos. No local, haviam 16 animais exóticos escondidos, cada uma em uma caixa, em uma baia de cavalo.
O major Elias Costa, que participou da operação, contou que os animais serão levados para a 14ª Delegacia de Polícia (Gama), e será feito uma ocorrência. Após isso, as cobras serão deixados com a equipe do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para análise e identificação.
O oficial disse que no local foram encontradas diversas espécies de cobras da fauna brasileira. O policial levanta a suspeita que esteja havendo um tipo de contrabando de animais, originarias do Amazonas ou mesmo de outros países. Até o momento ninguém foi detido.
Legislação
Apesar da legislação brasileira permitir a criação de serpentes como animais de estimação, no DF, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) não emite autorização para isso. Assim, criar serpentes peçonhentas configura crime, previsto em lei, e infração administrativa punível com multa e apreensão do animal.
