Vigilante da UFG é preso em flagrante por tráfico de drogas em Goiânia

O rapaz afirmou que vendia entorpecentes em seu local de trabalho e usava o cargo profissional para se esquivar de abordagens policiais - Foto: Reprodução/Rotam

Postado em: 12-07-2020 às 09h00
Por: Redação
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O rapaz afirmou que vendia entorpecentes em seu local de trabalho e usava o cargo profissional para se esquivar de abordagens policiais - Foto: Reprodução/Rotam

Igor Afonso

Dois homens, um deles vigilante que trabalhava na
Universidade Federal de Goiás (UFG), foram presos em flagrante na noite da
última sexta-feira (10) por tráfico de drogas no Jardim Novo Mundo, região
Leste de Goiânia.

De acordo com o registro da Polícia Militar (PM), eles
estavam com quatro quilos de drogas, entre elas: cocaína, crack, skunk, ecstasy
e maconha, além de armas e um kit que permite converter as armas em submetralhadoras.
Na ocasião, o vigilante confessou que vendia entorpecentes em seu local de
trabalho, além de tentar usar o cargo profissional para se esquivar de
abordagens policiais.

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Policiais das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas
(Rotam) patrulhavam o bairro quando suspeitaram de um homem que ocupava um Uno
branco. O rapaz estava com duas porções de cocaína e afirmou que vendia entorpecentes
na UFG. Ao realizarem uma revista veicular, foram encontradas duas pistolas 9mm
– uma delas com kit rajada – porção de crack e cerca de R$ 900 em dinheiro.

O homem confessou que havia mais drogas em casa, no
Residencial Flor de Ipê 1. No local foram aprendidas outra porção de cocaína e
R$ 1 mil em espécie. Logo após, a equipe se dirigiu com o vigilante para outro endereço,
onde ele teria feito a entrega da droga e foi apreendida uma mochila preta com
skunk, crack, cocaína, balança de precisão e plástico para embalagem.

No total, foram apreendidos cerca de dois quilos de cocaína,
500 gramas de crack, 500 gramas de skunk, 40 comprimidos de ecstasy, um quilo
de maconha, duas armas de fogo, balança de precisão, materiais para embalagem e
o Fiat Uno branco. Os suspeitos foram encaminhados à Central Geral de Flagrantes,
da Polícia Civil (PC).

 UFG

Segundo o secretário de Promoção da Segurança de Direitos Humanos da UFG, Ricardo Barbosa, o vigilante compõe equipe da empresa terceirizada Gardiã e estava lotado no Campus Samambaia no período noturno. Conforme explica Barbosa, a universidade não faz parte da seleção e recrutamento de pessoal, função cumprida exclusivamente pela referida companhia de segurança. “A universidade não está funcionando no horário que ele trabalhava, então, ele não se encontrava com a comunidade acadêmica.  Vamos contatar a empresa para que os devidos procedimentos administrativos sejam adotados”. 

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