Brasil chega aos 100 mil mortos por Covid-19 e quase 3 milhões de contaminados

O país registrou neste sábado (8), 100.240 pessoas mortas por decorrência do novo Coronavírus e 2.988.796 casos confirmados, segundo consórcio de imprensa – Foto: Reprodução.

Postado em: 08-08-2020 às 17h00
Por: Nielton Soares
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O país registrou neste sábado (8), 100.240 pessoas mortas por decorrência do novo Coronavírus e 2.988.796 casos confirmados, segundo consórcio de imprensa – Foto: Reprodução.

Nielton Soares

O Brasil ultrapassou a marca de 100 mil pessoas que perderam a vida para a Covid-19, neste sábado (8). Com menos de cinco meses do registro da primeira vítima da doença no país, em 12 de março deste ano, uma mulher de 57 anos que morreu em São Paulo, conforme dados que foram atualizados pelo Ministério da Saúde e não 16 de março, como anteriormente havia sido divulgado. Agora, esses óbitos somam 100.240 e 2.988.796 casos confirmados de contaminados pelo novo Coronavírus (Sars-CoV-2). 

Os dados são do levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de coletas de informações das secretarias estaduais de Saúde. Ao todo, dos 5.570 municípios brasileiros, 3.692 registram óbitos pela doença, representando 66,2% do total.

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A disseminação da doença no Brasil tornou o país o segundo em todo o mundo. Em maio, os Estados Unidos chegaram a mais de 100 mil mortos, segundo informações da Universidade Johns Hopkins. Atualmente, lá são mais de 160 mil óbitos por decorrência da Covid-19, sendo registrada a primeira morte pelo Coronavírus, em fevereiro, e a de número 100 mil, em 27 de maio, quando se passaram pouco mais de três meses.

Já os números brasileiros de mortes pela Covid-19 já estão superando o total de óbitos em pandemias como da Gripe Espanhola e a Guerra do Paraguai. 

Erros 

O médico Drauzio Varella, durante entrevista à Globonews, na quinta-feira (6), chegou a listar alguns erros, dentre os quais o despreparo para a chegado do novo Coronavírus no país, mesmo sabendo que ele chegaria mais cedo ou mais tarde. Outra falha apontada por ele foi em relação ao isolamento recomendado pelos cientistas, havendo contradições nas instruções à população pelos governos federal, estaduais e municipais. 

No início das restrições mais rígidas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a criticar abertamente e em pronunciamentos em cadeia de televisão e rádio as quarentenas, desconhecendo como eficazes para conter a disseminação do vírus.

Também na quinta, na live semanal, Bolsonaro falou acerca da iminência das 100 mil mortes. Ele lamentou pelas mortes e disse que naquele dia “talvez” já se chegava ao número. “A gente lamenta todas as mortes, já está chegando ao número 100 mil, talvez hoje. Vamos tocar a vida. Tocar a vida e buscar uma maneira de se safar desse problema”, afirmou, tendo ao lado o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello.

 

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