Justiça nega pedido de soltura do suspeito de mandar matar advogados em Goiânia

Defesa do fazendeiro Nei Castelli solicitou habeas corpos, mas o ministro do STJ, Humberto Martins, não atendeu | Foto: reprodução

Postado em: 30-11-2020 às 12h30
Por: Nielton Soares
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Defesa do fazendeiro Nei Castelli solicitou habeas corpos, mas o ministro do STJ, Humberto Martins, não atendeu | Foto: reprodução

Nielton Soares

O fazendeiro Nei Castelli,
suspeito de mandar matar os advogados Marcus Aprígio e Frack Carvalhaes,
executados em Goiânia, teve pedido de liberdade negado pelo ministro do Superior
Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins.

A decisão saiu na semana passada.
Essa já é segunda vez que a Justiça nega um pedido de habeas corpos da defesa
de Castelli.

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No último dia 20, o Tribunal de
Justiça de Goiás (TJ-GO) não aceitou um pedido da defesa do fazendeiro. Naquela
ocasião, o desembargador Nicomedes Borges, da 1ª Câmara Criminal, alegou que as
alegações do advogado devem ser avaliadas por um colegiado de desembargadores.

Mas previamente determinou que o
suspeito seguisse preso. Com a negativa, houve recuso na Corte superior, porém,
o ministro entendeu que o órgão não poderia apreciar o caso, uma vez que ainda
não foi examinado pelo Tribunal de origem, o TJ-GO.

Humberto Martins, por outro lado,
argumento que não há ilegalidade na prisão do fazendeiro.

Crime

Os advogados foram mortos em 28
de outubro, dentro do próprio escritório, no Setor Aeroporto, na Capital.

As investigações apontaram que
Castelli teria contratado dois pistoleiros por R$ 100 mil para a execução.
Após, segundo a polícia, chegou a oferecer mais R$ 500 mil para os suspeito não
contaram da participação dele no crime.

 

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