Espetáculo Espécie estreia temporada 2018 na próxima terça-feira

Com direção de Valeria Braga, a série de apresentações começa no Teatro Sesc Centro; espetáculo é premiado e fala sobre transformações num jogo cênico sensorial e afetivo

Postado em: 19-01-2018 às 19h46
Por: Guilherme Araújo
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Com direção de Valeria Braga, a série de apresentações começa no Teatro Sesc Centro; espetáculo é premiado e fala sobre transformações num jogo cênico sensorial e afetivo

Um feixe de luz invade o espaço, recorta o escuro e conduz o olhar do espectador no espetáculo Espécie, que dá início à sua nova temporada no próximo dia 23, terça-feira, no Teatro Sesc Centro. Serão oito apresentações no espaço durante os meses de janeiro e fevereiro, quando o espetáculo segue para o Centro Cultural UFG e finaliza a série na Sala 8 da UFG, na Praça Universitária.

Concebido e dirigido por Valéria Braga, Espécie é um tratado sobre as forças dos mundos visível e invisível. Em cena, o ator Rodrigo Cunha interpreta o corpo que está em constante transformação e incorporação das três imagens que orientam o roteiro: do velho, da mulher e do macaco. O feixe de luz que conduz o olhar do espectador vem de um aparelho celular, revelando as imagens no espaço escuro e instigando novas formas de enxergá-las.

O espetáculo é resultado de três anos de pesquisa, com apoio da Vivace Escola de Teatro e Dança. Os movimentos e recursos cênicos se concentram nas dinâmicas e particularidades do corpo e suas relações com o espaço, de forma que a memória sensorial do espectador é provocada a todo instante. Espécie foi concebido para uma plateia que se aventura à escuridão.

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A Temporada 2018 em Goiânia tem apoio institucional do Fundo de Arte e Cultura de Goiás 2016, com a proposta de realizar 25 apresentações em locais acessíveis e a preços populares, com debates de 20 minutos ao final das sessões. O espetáculo, que fez sua estreia em 2012, passou por diversos estados brasileiros desde então e foi contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz.

“Espécie é uma experiência intimista, em que a luz e o corpo se fundem revelando uma trajetória difusa”, comenta a diretora Valéria Braga. As sombras se instauram nas paredes do local e acrescentam ao corpo o seu duplo, em ato cênico. “O espetáculo busca instigar novas formas de ver o mundo, as coisas e as pessoas”, finaliza.

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