Quinta-feira, 28 de março de 2024

Diversidade toma conta do segundo dia do Bananada

A cantora Pitty é a grande atração do último dia do Festival. Fotos: Igor Caldas

Postado em: 18-08-2019 às 10h10
Por: Leandro de Castro Oliveira
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A cantora Pitty é a grande atração do último dia do Festival. Fotos: Igor Caldas

Dayrel Godinho e Igor Caldas

O segundo dia do Festival Bananada que aconteceu no estacionamento do Passeio das Aguas, ficou marcado pela diversidade das bandas. Do público aos ritmos e sons. Do paraense Felipe Cordeiro ao rapper paulistano Criolo. Neste domingo, Pitty é a grande atração do último dia do Festival. 

A diversidade teve início no show de Felipe Cordeiro. O paraense trouxe o ritmo do estado do Pará e levantou o público. Apesar das letras de sua autoria, o cantor trouxe um clássico paraense e desceu ao público para fazer o “encontro do rio Negro com o rio Amazonas”, movimentando os espectadores.

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Além do show, o cantor fez manifestações a favor da cultura tropical, na qual ele traz  seu show. Também pediu o reconhecimento do Norte do Brasil, do indígena e da liberdade. 

Daí em diante, o festival mesclou tudo. Com Tulipa Ruiz e João Donato, trouxe o romance para o palco com as letras mais calmas da cantora, que também não deixou de manifestar sua posição politica contra o governo atual.

Luiza Lian, Drik Barbosa e Criolo se alteraram entre os dois palcos durante a madrugada.

Lian, que foi a primeira dentre os três, trouxe sua psicodelia para o palco. Ela alcançou um dos principais palcos do Festival de 2019, depois de se apresentar em um dos menores palcos na edição de 2018. Apenas com um DJ e sua voz, ela também fez o público cantar suas músicas na ponta da língua. 

As rappers Drik Barbosa e Criolo também não deixaram os outros para trás. Criolo fez saudações a diversidade religiosa afrobrasileira e fez críticas às perseguições políticas atuais.

O mesmo aconteceu no show de Drika. A rapper trouxe o discurso feminista e enfatizou a força da mulher negra na sociedade. 

Diferente de tudo, ainda houve a apresentação da  Bexiga 70, que trouxe o som dos metais para o show. Mesmo usando o saxofone fez o público saltar com as músicas instrumentais.

Nos palcos menores, mas não menos diverso, também se apresentaram Catavento, que representou o rock e convidou a cantora da banda goiana Brvnks para uma participação. 

Simultâneo ao show do Criolo, a banda paulista E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante trouxe o instrumental e levantou o pequeno público que escolheu um show mais alternativo.

A noite fechou com a apresentação do Teto Preto que levou sua irreverência característica ao maior palco do festival. O tecno performático traz referências de Arrigo Barnabé, cinema novo, new wave, poetas malditos e música industrial. Ao fim do show, a produtora, diretora de vídeo e vocalista, Laura Diaz, chamou três grupos de voguing que fizeram uma apresentação homenageando o público LGBT presente. Bafão!

Ainda há mais uma noite de shows. Serão 17 deles divididos entre os quatro palcos do festival. Entre os artistas, está a cantora Pitty. 

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