Quinta-feira, 28 de março de 2024

Correção: Calendário de saques do FGTS deve ser anunciado dia 14

O cronograma de liberação do dinheiro ainda não foi divulgado oficialmente

Postado em: 09-02-2017 às 17h30
Por: Toni Nascimento
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O cronograma de liberação do dinheiro ainda não foi divulgado oficialmente

O
calendário de saques de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS) deve ser anunciado pelo governo no dia 14 de fevereiro. O
cronograma de liberação do dinheiro ainda não foi divulgado oficialmente, mas
os saques deverão ocorrer de acordo com o mês de aniversário do trabalhador.

Depois
da divulgação, a Caixa deverá começar a receber demandas sobre a retirada do
dinheiro.

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“A
liberação das contas inativas do FGTS é também política social. Temos R$ 42
bilhões retidos nessa fonte. No dia 14, me ajude se eu errar nas datas, os
senhores vão começar a receber as demandas dos detentores das contas inativas”,
disse o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, a servidores da Caixa em
evento hoje (9).

O
banco vai criar canais exclusivos para informar os trabalhadores sobre o saque
para que não haja uma corrida às agências.

Poderão
ser sacados os valores de todas as contas inativas do FGTS até 31 de dezembro de
2015, sem limite de retirada. As contas inativas do FGTS são as que não recebem
mais depósitos do empregador porque o contrato de trabalho foi suspenso. O
trabalhador pode consultar a existência e o saldo de contas inativas do Fundo
de Garantia por meio do site da Caixa, SMS, nas agências do banco e pelo
aplicativo do FGTS.

Reforma tributária

Durante
o evento da Caixa, Padilha também antecipou alguns dos planos do governo para a
reforma tributária. Segundo o ministro, a ideia é diminuir a tributação
aplicada sobre o consumo e concentrar a cobrança sobre a renda e os ganhos de
capital.

“Tributamos
muito consumo e muito pouco a renda e os ganhos de capital. Temos de aprender a
fazer como os povos desenvolvidos: tributam mais a renda e o ganho de capital e
menos o consumo. Porque o consumo bate embaixo, na base da pirâmide. Quem paga
mais imposto no Brasil é o mais pobre. É uma deformidade que temos no sistema.
Estamos trabalhando para ver quanto vamos conseguir avançar na reforma
tributária já nessa direção.”

(Agência Brasil) 

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