Mercado de locação registra crescimento em Goiânia

Nos três primeiros meses do ano, ocorre uma maior movimentação de pessoas em busca de uma nova residência. E, neste ano, o setor em Goiânia registra um crescimento acima da média

Postado em: 10-02-2017 às 15h15
Por: Redação
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Nos três primeiros meses do ano, ocorre uma maior movimentação de pessoas em busca de uma nova residência. E, neste ano, o setor em Goiânia registra um crescimento acima da média

O mercado de aluguéis em Goiânia inicia 2017 com boas perspectivas para o setor. De acordo imobiliárias da capital,  são nos primeiros três meses do ano que as pessoas costumam mais mudar de endereço. Por isso, o mercado está aquecido. Mas, além da sazonalidade do período, os especialistas estão percebendo um incremento na movimentação. Só neste mês de janeiro, o desempenho foi acima da média histórica comparada com os anos anteriores.  

De acordo com dados do Departamento de Inteligência de Mercado da URBS Imobiliária, a maior do segmento em Goiás, só na primeira metade do mês de janeiro, houve um aumento de 13% no número de contratos de locação na capital, na comparação com o mesmo período de 2016, sinalizando uma perspectiva de crescimento. “Desde 2014, o desempenho do primeiro trimestre vem crescendo a cada ano”, explica Geraldo Rodrigues, gerente de locação da URBS Imobiliária. 

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A empresa também registrou em 2017 um aumento de 11% de consumidores que buscam opções para locação. “Durante o momento mais intenso de crise, a taxa de desocupação cresceu, ou seja, pessoas que foram morar na casa de parentes ou em imóvel cedido. Acreditamos que, em parte, eles estão voltando porque a economia já está dando sinais de retomada”, analisa Geraldo Rodrigues, gerente de locação da URBS Imobiliária, uma das maiores do segmento em Goiânia. Ele analisa que a reação da indústria causará uma reação em cadeia no comércio, nos empregos, e no mercado de locação também, e isso inclui a ocupação de imóveis comerciais. 

Volta às aulas

O perfil de quem aluga é diversificado. Além das famílias goianas em busca de um novo endereço, Geraldo lembra que este é o período que antecede o início das aulas nas faculdades, que atraem muitos estudantes do interior. “Além disso, muita gente chega à Goiânia nessa época, por causa das transferências no trabalho, um movimento cada vez mais comum em nossa capital’, disse.  Segundo o IBGE, Goiás é um dos Estados com maior número de migrantes em números absolutos, ficando atrás somente de São Paulo.

Em comparação aos demais meses do ano, a imobiliária revela  que as locações  residenciais crescem até 15%. Os dados são do departamento de locação da URBS e apontam que, em 2016, a média de locação foi de 52 imóveis por mês. Os números são maiores nos primeiros meses do ano, quando a média chegou a 60 locações. 

Em Goiânia, os setores que são mais procurados ainda são os tradicionais: Oeste, Bueno e Marista. Mas hoje tem uma tendência para as proximidades do parque, por exemplo do Parque Flamboyant. Segundo Geraldo, não chega a faltar imóvel, mas pode acontecer da pessoa procurar algo específico que é mais difícil de localizar, como imóveis mobiliados de alto padrão.

Dicas ao alugar um imóvel

Em sua ampla expertise no mercado imobiliário, Geraldo, orienta alguns cuidados para quem está de olho em um novo imóvel para alugar. Atentar-se à rotina da família é o ponto de partida. Isso quer dizer que, ao alugar um imóvel, é necessário tentar concentrar as atividades diárias, como escola e trabalho. “Ainda dentro da logística é importante observar a proximidade com os corredores de ônibus. Sempre devemos pensar no transporte público. “Mesmo que a família não o utilize, ele é útil para as empregadas e prestadoras de serviços chegarem à nova residência”, orienta Geraldo.

Outro aspecto fundamental é ficar de olho na infraestrutura do imóvel. Além dos aspectos da própria construção, como paredes, pisos, se tem ou não infiltração, é importante se atentar para a idade do imóvel. “Se forem mais antigos, geralmente possuem poucas tomadas e pontos para internet, uma vez que foram edificados em uma época em que não havia tantos eletrodomésticos e necessidade de cabeamento de rede lógica. Verifique as possibilidades de adaptações”, indica.

Ainda sobre a infraestutura, é fundamental ver o tamanho e a disposição dos cômodos. Fazer medidas dos seus móveis e conferir se eles vão caber nos espaços é a melhor conduta para evitar decepções após a chegada do caminhão de mudanças.  “Nesta hora, infelizmente, depois do contrato assinado, não adianta chorar”, brinca Geraldo.

Por fim, é importante dispensar um pouco mais de atenção para as contas. É importante colocar na ponta do lápis quanto se gasta com aluguel e condomínio, por exemplo. Em via geral, conforme Geraldo, os imóveis mais antigos têm metragens maiores e o aluguel mais barato, mas o condomínio é mais caro. O contrário acontece nos imóveis mais novos, que geralmente possuem mais unidades para ratear a despesa mensal do condomínio. “É fundamental salientar todas as questões, que vão fazer a diferença na hora de um fechamento de contrato de aluguel”, finaliza. (Foto: reprodução)

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