Quinta-feira, 28 de março de 2024

Vendas do varejo devem cair 3,6%, mas tendência é de recuperação, diz entidade

No período anterior (setembro de 2015 a setembro do ano passado), o volume de vendas do comércio varejista brasileiro recuou 6,6%

Postado em: 27-03-2017 às 16h55
Por: Toni Nascimento
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No período anterior (setembro de 2015 a setembro do ano passado), o volume de vendas do comércio varejista brasileiro recuou 6,6%

O volume de vendas do varejo
nacional deve cair 3,6% entre setembro do ano passado e setembro deste ano, de
acordo com estimativa do Instituto de Economia da Associação Comercial de São
Paulo (ACSP).  Apesar da previsão de
queda, a estimativa indica uma recuperação de 3 pontos percentuais em um ano.
No período anterior (setembro de 2015 a setembro do ano passado), o volume de
vendas do comércio varejista brasileiro recuou 6,6%.

“A perspectiva é de uma recuperação
lenta do varejo nos próximos meses, mas ainda no campo negativo. O aumento do
desemprego, a queda na renda do trabalhador e a escassez de crédito dificultam
uma retomada mais rápida”, disse o presidente da ACSP e da Federação das
Associações Comerciais do Estado de São Paulo, Alencar Burti.

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Segundo Burti, o ano de retomada
do setor varejista será 2018, quando taxas expressivas de crescimento devem
voltar a ser registradas. “O ano de 2017 é de transição: estamos superando os
efeitos da crise. No ano que vem, tudo sinaliza para tempos melhores.”

Para o professor da Escola
Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas Antonio Porto, a
variação do volume de vendas do varejo será mais positiva que a expectativa da
Associação Comercial porque a economia está se recuperando, com melhorias visíveis
para o mercado interno.

“O consumidor está com mais
segurança, o empresário está com mais segurança. Há queda de juros, perspectiva
de recuperação de emprego, porque já se começou a gerar um pouco de emprego.
Não chega a crescer muito porque a queda no ano anterior foi tão grande que
zerou até setembro. Não vejo queda continuada, vejo recuperação.”

(Agência Brasil) 

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