Mercado financeiro espera que Selic caia para 11,25% na quarta-feira

Projeção para a taxa ao final deste ano foi reduzida de 8,75% ao ano para 8,50% ao ano

Postado em: 10-04-2017 às 11h50
Por: Renato
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Projeção para a taxa ao final deste ano foi reduzida de 8,75% ao ano para 8,50% ao ano

Instituições financeiras, consultadas pelo Banco
Central (BC), esperam que a taxa básica de juros (Selic) seja reduzida em 1
ponto percentual, caindo para 11,25% ao ano, na reunião do Comitê de Política
Monetária (Copom) marcada para amanhã (11) e quarta-feira (12), em Brasília.

A expectativa consta do boletim Focus, uma
publicação elaborada todas as semanas pelo BC com base em projeções de
analistas de instituições financeiras para os principais indicadores
econômicos. O Focus é divulgado às segundas-feiras.

A projeção para a taxa ao final deste ano foi
reduzida de 8,75% ao ano para 8,50% ao ano. Para o fim de 2018, a expectativa
segue em 8,50% ao ano.

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Com a inflação mais baixa, o BC tem indicado que
pode intensificar os cortes na taxa básica de juros.

Em fevereiro, o Copom anunciou o quarto corte seguido na taxa. Por
unanimidade, o comitê reduziu a Selic em 0,75 ponto percentual, de 13% ao ano
para 12,25% ao ano. Foi o segundo corte seguido de 0,75 ponto percentual. A
redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores impulsionam a produção
e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica.

Projeção para a inflação

A estimativa do mercado financeiro para inflação
caiu pela quinta vez seguida. Desta vez, a projeção para o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi levemente ajustada de 4,10% para 4,09%.

A projeção para a inflação neste ano está abaixo do
centro da meta, que é 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior
de 6%. Para 2018, a estimativa passou de 4,5% para 4,46%.

A projeção de instituições financeiras para o
crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB, soma de todas as riquezas
produzidas pelo país) este ano foi alterada de 0,47% para 0,41%. Para o próximo
ano, a estimativa permanece em 2,5%. (Agência Brasil)

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