Comércio varejista tem queda de 0,2% nas vendas, indica IBGE

Nos últimos 12 meses, comércio acumula queda de 5,4% nas vendas

Postado em: 12-04-2017 às 08h00
Por: Renato
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Nos últimos 12 meses, comércio acumula queda de 5,4% nas vendas

O comércio varejista brasileiro registrou em fevereiro queda
de 0,2% nas vendas e alta de 0,1% na receita nominal na comparação com janeiro.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram
divulgados hoje no Rio de Janeiro. Apesar de negativo, o resultado das vendas
não exerceu efeito sobre a média móvel que se mantém positiva pelo segundo mês
seguido. Em fevereiro, ficou em 1%, enquanto em janeiro foi de 1,4%.

Mas se a relação é com fevereiro de 2016, o varejo recuou
3,2% no volume de vendas. Essa é a vigésima terceira taxa negativa consecutiva.
Assim, nos dois primeiros meses do ano, o comércio varejista acumula redução de
2,2% nas vendas e queda de 5,4% na taxa acumulada nos últimos 12 meses.
Já a receita nominal de vendas apresentou em fevereiro deste ano variação de
0,4% na comparação com o mesmo período de 2016. No acumulado no ano,
2,1%.  Nos últimos doze meses, 4,2%.

Segundo o IBGE, o comércio varejista ampliado, que além do
varejo inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção teve
variação de 1,4% para o volume de vendas em relação ao mês anterior, na série
ajustada sazonalmente, e de 1% para receita nominal de vendas. No volume de
vendas, é a quarta vez consecutiva que ficou positivo. Mas quando a comparação
é com fevereiro de 2016, o comércio varejista ampliado teve redução de 4,2%
para o volume de vendas e de 1,7% na receita nominal de vendas. Nas taxas
acumuladas, as variações para o volume de vendas foram de queda de 2,1% no ano
e de 7,5% nos últimos 12 meses. 

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Atividades com variação positiva

Das oito atividades pesquisadas que compõem o varejo, cinco
tiveram variação positiva no volume de vendas na passagem de janeiro para
fevereiro. Móveis e eletrodomésticos registraram alta de 3,8%; tecidos,
vestuário e calçados, 1,5%; livros, jornais, revistas e papelarias, 1,4%;
artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos, 1%; e
combustíveis e lubrificantes, 0,6%.

As atividades com taxas negativas foram hipermercados,
supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo com queda de 0,5%;
equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 1,5%; e
outros artigos de uso pessoal e doméstico, 1,8%.

Os índices indicam também que as vendas recuaram em 11 das
27 Unidades da Federação pesquisadas na passagem de janeiro para fevereiro. As
maiores variações negativas foram em Mato Grosso (-4,7%); Rio Grande do Sul
(-4,4%) e Goiás (-4,2%).

Quando a comparação é de fevereiro deste ano com fevereiro
de 2016, 21 das 27 Unidades da Federação acusaram resultado negativo. Os
destaques foram Goiás (-15,0%), Tocantins (-14,9%) e Pará, (-14,0%). Os avanços
nas vendas ficaram com Mato Grosso do Sul (19,1%) e Santa Catarina (10,6%). (Agência
Brasil) 

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