Goiás investe 60% a mais do que em 2016

Diferente de outros Estados, a dívida consolidada líquida em relação à receita corrente líquida, que mede o limite de endividamento, permanece com resultado positivo de 0.92 pontos

Postado em: 18-10-2017 às 13h15
Por: Márcio Souza
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Diferente de outros Estados, a dívida consolidada líquida em relação à receita corrente líquida, que mede o limite de endividamento, permanece com resultado positivo de 0.92 pontos

Os investimentos do governo de Goiás aumentaram em
60,24% neste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, janeiro a agosto.
Segundo o superintendente Executivo da Sefaz, Glaucus Moreira Nascimento, esse
incremento é resultado, sobretudo, da execução do programa de investimentos
“Goiás na Frente”. 

Entre outros resultados, o balanço mostra que Goiás
obteve saldo primário de R$818,5 milhões no segundo quadrimestre
(janeiro-agosto) de 2017. “Isso indica que estamos em condição de honrar com os
juros da dívida pública e manter o equilíbrio das contas”, afirmou o
superintendente do Tesouro.

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Diferente de outros Estados, a dívida consolidada
líquida em relação à receita corrente líquida, que mede o limite de
endividamento, permanece com resultado positivo de 0.92 pontos, bem abaixo do
limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal que é de 2.0.

Em relação à meta pactuada na Lei de Diretrizes
orçamentárias (LDO) a arrecadação realizada foi de R$ 14,3 bilhões variando
negativamente – 5,22% diante do previsto que era de R$ 15,1 bilhões. Por outro
lado, as despesas também caíram em -9,79%, foram realizados R$ 13,5 bilhões em
despesas frente à R$ 14,9 bilhões previstos na LDO. O que levou ao superávit
primário de R$ 818.553 milhões.

No ano passado, as receitas tributárias subiram
2,15%. As receitas das transferências da União (correntes e de capital) foi de
apenas 0,90%, com frustração principalmente nos recursos oriundos do Fundeb (da
educação) que registrou 1,02% de crescimento. A gerente de Contas
Públicas, Maires Agda Mesquita, explica que, de modo geral, o baixo
crescimento nas receitas tributárias tem a ver com a resposta do setor
produtivo à crise. “Apesar disso, estamos melhores do que no primeiro
quadrimestre, o que demonstra tendência de crescimento”, enfatizou. 

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