Pesquisa revela que Natal 2017 pode ser o melhor nos últimos dez anos

O estudo feito em Goiânia mostrou que goianiense está disposto a gastar com presentes

Postado em: 18-12-2017 às 14h30
Por: Aline Carleto
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O estudo feito em Goiânia mostrou que goianiense está disposto a gastar com presentes

O Natal de 2017 promete ser o melhor dos últimos dez anos para o goianiense, é o que apontou a pesquisa realizada pela Grupom Consultoria e Pesquisas para o CDL Goiânia. Pelo menos, na quantidade de presentes. Mesmo com a crise, 644 mil pessoas pretendem presentear neste Natal. Um número alto, considerando a população economicamente ativa da capital, 812.222 pessoas, segundo dados do IBGE. Quem vai presentear deverá comprar, em média, quatro presentes. Ou seja, serão 2,5 milhões de presentes adquiridos. Na lista dos sortudos, pela ordem de preferência, estão: mãe (56,1%), filhos (49,4%), marido/esposa (30,1%) e irmãos (15,9%), além de namorados, netos e outros parentes e amigos.

O consumidor deverá gastar R$ 277 milhões em presentes de Natal, o melhor índice nos últimos dez anos. A última vez em que o mercado viu movimentação semelhante para a data foi em 2013, com R$ 251 milhões investidos em presentes natalinos. Lembrando que o feriado é o que deverá promover, em 2017, a maior injeção de dinheiro na economia em relação a outras datas comemorativas de grande apelo comercial, como o Dias das Mães (R$ 133 milhões), o Dias dos Namorados (R$ 83 milhões) e o Dia das Crianças (R$ 68milhões) e o Dia dos Pais (R$ 66 milhões).

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Neste Natal, o papai Noel goianiense não atende somente pelo estereótipo do bom velhinho. Na realidade, ele tem idades variadas, entre 16 e 85 anos, sendo que 42,6% deles estão na faixa dos 25 aos 45 anos. 52% são mulheres e 48% homens, ambos os gêneros com grau de escolaridade de até 1º grau (22,1%), 2º grau (51,4%) e 3º grau (26,5%). Seja chefe de família (49,9%), cônjuge (22,3%), filho (23,3%) ou agregado (4,5%), possuem renda pessoal média de R$ 2.815,94 e familiar média de R$ 4.325,45.

Apesar do perfil variado, o consumidor natalino tem um ponto em comum: está mais exigente. Não é só o preço que conta. 58,6% dos entrevistados estão preocupados com o atendimento, praticamente um empate com o fator número um na hora de escolher o lugar da compra, o preço, conforme apontado por 60,7% dos entrevistados. Ou seja, não adianta ter preço e não ter atendimento. Outros fatores também foram elencados pelo consumidor como diferenciais na hora de escolher onde fazer as compras: ofertas e promoções, diversidade e disponibilidade de produtos, localização, conforto, segurança, estacionamento, parcelamento e propaganda.

Produtos

Além disso, o papai Noel de 13,2% dos entrevistados já sabe o que vai carregar na sacola. Roupas deverão fazer o maior volume, com 37,8% na preferência de presentes, seguidos pelos brinquedos (21,6%), pelos calçados (8,1%) e itens de perfumaria e cosméticos, acessórios (bolsas e relógios) e celulares, todos com 5,4% das intenções de compras.

As mais de 240 mil pessoas que irão investir em vestuário também já sabem onde deverão realizar as suas compras. Elas representam uma fatia dos 79,3% das pessoas que pretendem presentear nesse Natal. 80,3% dessas pessoas irão realizar suas compras nas lojas de rua, sendo que a preferência número um delas é pela Rua 44 (33,4%). Campinas é o segundo lugar na preferência do consumidor para as compras realizadas em lojas de rua (30,6%), seguido do Centro da cidade (29%), dos camelódromos (12,9%), das lojas de bairro (8,4%), das feiras (8,2%) e da Avenida Bernardo Sayão (3%). Quem vai fugir das ruas deverá fazer as compras em shopping centers (24,7%) e pela internet (3,7%).

Formas de pagamento

O consumidor deverá investir cerca de R$ 110,83 por presente. O gasto total alcançará a média de R$ 428,87. Quem vai gastar nesse Natal também já sabe como quer pagar: à vista, em dinheiro (67,7%) ou carão de débito (14,4%). “Esses números mostram que o consumidor aprendeu com a crise. Grande parte não quer começar o ano endividado”, analisa o diretor da Grupom, Mario Rodrigues Filho. Uma fatia dos consumidores, entretanto, deverá apelar para o crédito. 17,6% dos entrevistados deverão pagar suas compras usando o cartão de crédito – 4,8% pagarão em uma única parcela, enquanto 0,2% deverão usar o crediário.

(Assessoria)

Foto: Reprodução 

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