FMI eleva projeção de crescimento global e para o Brasil

O PIB do país deve crescer 1,9% este ano, 0,4 ponto percentual acima que foi estimado em outubro. Para 2019, a previsão foi revisada para 2,1%, um aumento de 0,1 ponto percentual

Postado em: 22-01-2018 às 13h45
Por: Márcio Souza
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O PIB do país deve crescer 1,9% este ano, 0,4 ponto percentual acima que foi estimado em outubro. Para 2019, a previsão foi revisada para 2,1%, um aumento de 0,1 ponto percentual

O Fundo Monetário Internacional
(FMI) elevou a projeção de crescimento do Brasil para 2018 e 2019. O Produto
Interno Bruto (PIB) do país deve crescer 1,9% este ano, 0,4 ponto percentual
acima que foi estimado em outubro. Para 2019, a previsão foi revisada para
2,1%, um aumento de 0,1 ponto percentual.

Divulgado hoje (22), o relatório
World Economic Outlook destaca que a atividade econômica global registrou
crescimento previsto de 3,7% em 2017, 0,1 ponto percentual acima do projetado
em outubro, quando a última versão do documento foi divulgada. O FMI também
prevê crescimento global de 3,9% para 2018 e 2019, o que representa aumento de
0,2 ponto percentual sobre a projeção do relatório anterior.

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Segundo o relatório, a melhora
reflete, entre outros fatores “o esperado impacto das mudanças
recentemente aprovadas na política de impostos dos Estados Unidos”. No
entanto, o documento diz que “devido à natureza temporária de algumas das
medidas, o pacote de políticas de impostos deve [contribuir para] reduzir o crescimento
por alguns anos de 2022 em diante”.

América Latina

O relatório destaca que a
recuperação econômica da América Latina deve se fortalecer, com crescimento de
1,9% em 2018 (como já era previsto em outubro) e 2,6% em 2019 (0,2 ponto
percentual acima da previsão de outubro).

“Esta mudança reflete
principalmente uma perspectiva melhorada para o México, que beneficia-se de uma
demanda mais forte de Estados Unidos, uma recuperação mais firme do Brasil e os
efeitos favoráveis de preços mais fortes das commodities e condições mais
fáceis de financiamento em alguns países exportadores desses produtos”, afirma
o documento. O relatório diz também que essas projeções “mais do que compensam
novas revisões descendentes para a Venezuela”.

No entanto, o documento destaca
que fatores não-econômicos colocam a recuperação da economia em risco,
inclusive no Brasil. “A incerteza política dá espaço a riscos para a
implementação de reformas ou à possibilidade de reorientação das agendas,
incluindo no contexto das eleições que devem ocorrer em diversos países, como
Brasil, Colômbia, Itália e México”. 

Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução 

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