Caixa reduz juros do crédito imobiliário

As taxas mínimas passaram de 10,25% para 9% ao ano

Postado em: 17-04-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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As taxas mínimas passaram de 10,25% para 9% ao ano

A Caixa Econômica Federal anunciou ontem (16) redução das taxas de juros do crédito imobiliário e aumento do percentual do valor do imóvel financiado. As taxas mínimas passaram de 10,25% ao ano para 9% ao ano, no caso de imóveis do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 11,25% ao ano para 10% ao ano para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).

As taxas máximas caíram de 11% para 10,25%, no caso do SFH, e de 12,25% 11,25%, no SFI. Segundo o presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza, a redução das taxas de juros facilita o acesso à casa própria e estimula o mercado imobiliário. “O objetivo da redução é oferecer melhores condições para os nossos clientes, além de contribuir para o aquecimento do mercado imobiliário e suas cadeias produtivas”, destacou, em nota.

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A última redução de juros feita pela Caixa ocorreu em novembro de 2016, quando as taxas mínimas passaram de 11,22% para 9,75% ao ano para imóveis financiados pelo SFH, e de 12,5% para 10,75% ao ano para imóveis do SFI.

Cota de financiamento

O banco aumentou novamente o limite de cota de financiamento do imóvel usado, de 50% para 70%. Em setembro do ano passado, a Caixa tinha reduzido para 50% do valor do imóvel o limite máximo de financiamento.

A Caixa também retomou o financiamento de operações de interveniente quitante (imóveis com produção financiada por outros bancos) com cota de até 70%.

Os prazos para permanecem entre 156 para 420 meses no caso do SFH e 120 a 420 meses, no SFI. A Caixa, que lidera o mercado com cerca de 70% das operações, possui R$ 82,1 bilhões para o crédito habitacional em 2018.

Sistemas de financiamento

Estão enquadrados no SFH imóveis residenciais de até R$ 800 mil para todo país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o limite é de R$ 950 mil. Os imóveis residenciais acima dos limites do SFH são enquadrados no SFI. Essas alterações passam a valer a partir de hoje.

Comércio

A comparação do preço e do volume das trocas comerciais brasileiras no primeiro trimestre de 2018 indica um comércio exterior menos dinâmico que o do ano passado. A avaliação é do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), com base nos dados do Indicador do Comércio Exterior (Icomex).

Segundo a pesquisa, o preço das exportações brasileiras reduziu seu ritmo de crescimento de 18,6% para 12,3% na comparação entre o primeiro trimestre deste ano e o primeiro trimestre do ano passado. O volume exportado, por sua vez, caiu 4,2%. No ano passado, o volume de exportações havia subido 7,4% nos três primeiros meses do ano.

No lado das importações, houve aumento de 14,3% no preço e queda 1% no volume. No ano passado, o volume importato pelo Brasil havia subido 9,8% e o preço, 2,9%.

Influência da China

A pesquisa destaca o peso da China para o comércio exterior do Brasil. O país asiático é o destino de 23,2% das exportações brasileiras e a origem de 19,8% das importações.

As exportações para a China cresceram 1% no primeiro trimestre, mas a pesquisa mostra que houve uma queda de 12,9% no volume exportado. A principal explicação para o resultado é a demora no embarque da soja. A previsão é que o cenário mude nos próximos meses. (Agência Brasil)  

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