Com forte esquema de segurança, multidão recebe seleção francesa

O goleiro Hugo Lloris, capiptão da equipe, foi o primeiro a descer, com o troféu na mão, ao acompanhado pelo técnico Didier Deschamps

Postado em: 16-07-2018 às 18h05
Por: Guilherme Araújo
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O goleiro Hugo Lloris, capiptão da equipe, foi o primeiro a descer, com o troféu na mão, ao acompanhado pelo técnico Didier Deschamps

Jogadores franceses celebram o título com a torcida. (Foto: ERIC FEFERBERG)

A seleção da França desembarcou nesta segunda-feira (16) em Paris, um dia depois da conquista da Copa do Mundo, e foi recebida por uma multidão que pintou a Champs-Élysées de azul, branco e vermelho, enquanto aguardava para ver os campeões e a taça mais desejada do futebol mundial.

O avião no qual a delegação havia embarcado na Rússia pousou no aeroporto Charles de Gaulle às 16h50 no horário local (11h50 em Brasília), após quatro horas de voo, e recebeu dois jatos de água, como uma espécie de batismo, comum na aviação.

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A ministra de Esportes da França, Laura Flessel, foi a encarregada de receber a delegação na porta da aeronave. O goleiro Hugo Lloris, capiptão da equipe, foi o primeiro a descer, com o troféu na mão, ao acompanhado pelo técnico Didier Deschamps e pelo presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noël Le Graët.

Em seguida, os todos jogadores do elenco desceram pela escada da aeronave, até chegarem a um tapete vermelho. Em seguida, foram conduzidos a um pequeno pódio, onde tiraram a primeira foto em solo francês com o troféu conquistado.

A partir daí, o elenco foi levado em carreata até a Champs-Élysées, tendo como destino o palácio presidencial. Ao longo do caminho e principalmente na icônica avenida, centenas de milhares de pessoas de espremiam para tentar ver o ônibus com os jogadores.

Diante de tanta alegria, era visível também a tensão dos integrantes das forças de segurança. Mais de 150 mil agentes de diversas corporações foram escalados para trabalhar nas comemorações, que ontem tiveram atos de vandalismo e confrontos. Além disso, havia o temor de atentados terroristas.

Por causa disso, houve precauções como a montagem de um cordão de isolamento que não permitia a aproximação de torcedores ao ônibus que transportava a seleção francesa. A carreata, inclusive, acabou antes do previsto, mas não houve divulgação de justificativa oficial.

A delegação concluiu o trajeto no Palácio do Eliseu, onde foi recebida pelo presidente Emmanuel Macron e a primeira-dama Brigitte Trogneux.

O chefe de Estado abraçou cada um dos 23 jogadores e também os integrantes da comissão técnica, antes de que todos possassem para uma foto comemorativa.

A primeira-dama, inclusive, brincou com o zagueiro Adil Rami, tocando em seu bigode, gesto que se tornou uma espécie de talismã para o elenco e era repetido antes de cada partida na Copa do Mundo

Nos jardins do Palácio do Eliseu, a seleção foi recepcionada por quase 3 mil convidados, um terço deles composto por jogadores de categorias de base.

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