Indústria goiana cresce acima da média nacional

Com alta de 20% em junho, números evidenciam a confiança do empresariado nacional e estrangeiro na economia goiana

Postado em: 09-08-2018 às 16h35
Por: Guilherme Araújo
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Com alta de 20% em junho, números evidenciam a confiança do empresariado nacional e estrangeiro na economia goiana

Goiás tomou medidas que anteciparam a crise econômica nacional com foco na contenção de despesas. (Foto: Divulgação)

Da Redação

Indústria goiana cresce acima da média nacional ao registrar alta de 20,8%. Estudo divulgado pelo IBGE relacionado à recuperação do setor industrial, nesta quinta-feira (9/8), registra crescimento da média nacional em 13,1% de maio para junho, e coloca Goiás na 3ª posição entre os 15 estados pesquisados. As maiores altas foram no Paraná (28,4%), Mato Grosso (25,6%), Goiás (20,8%), Rio Grande do Sul (17,0%), Santa Catarina (16,8%), São Paulo (14,8%) e Pernambuco (13,5%). Já as duas quedas de junho foram no Espírito Santo (-2,0%) e no Amazonas (-1,1). O setor se recuperou em 11 dos 15 locais pesquisados.

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Goiás, sob o comando do governador José Eliton, tomou medidas que anteciparam a crise econômica nacional com foco na contenção de despesas, equilíbrio das contas públicas e atração de negócios por meio dos investimentos em infraestrutura (Goiás na Frente) e o Produzir. Mesmo nos momentos mais difíceis, os indicadores de produção e emprego estiveram acima da média nacional. “A atração de investimentos para Goiás, como forma de garantir o desenvolvimento econômico, que resulta em mais empregos, mais circulação de riquezas e a melhoria da qualidade de vida da população goiana, tem sido um dos focos do nosso governo”, disse José Eliton.

Nos últimos três meses quase 40 empresas anunciaram que vão se instalar em território goiano e investir R$ 755 milhões com a geração de mais de 3 mil empregos diretos. O Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) também aprovou, neste período, 157 cartas-consultas de empresas que demandaram recursos da ordem de R$ 555,41 milhões para se instalarem ou expandirem suas atividades no Estado, garantindo a geração de 1.964 empregos diretos. “Esta é uma demonstração da confiança do empresariado nacional e estrangeiro na economia goiana, que tem crescido acima da média nacional, e deverá registrar uma movimentação de mais de R$ 200 bilhões em riquezas, este ano”, disse o governador.

A balança comercial goiana é superavitária pelo 54º mês consecutivo. Apenas nos meses de abril a junho os produtos goianos chegaram a 150 países e garantiram a entrada de divisas para o País de mais de US$ 2,23 bilhões. As importações somaram US$ 833 milhões. O saldo da balança comercial (diferença entre exportação e importação) é de US$ 1,5 bilhão.

IBGE

O estudo elaborado pelo IBGE mostra que a indústria brasileira, após a retração de 11% registrada em maio, provocada pela paralisação dos caminhoneiros, cresceu 13,1% de maio para junho, o maior aumento da série histórica do instituto, que começou em 2002, com recuperação em 22 dos 26 ramos pesquisados, e destaque para o setor automobilístico (+47,1%), seguido do setor de bebidas (+33,6%) e alimentos (19,4%), com utilização de 76% da capacidade instalada.

A indústria nacional registrou crescimento de 2,3% no 1º semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2017. A expectativa dos economistas é de que o crescimento seja ainda maior no segundo semestre devido as encomendas de final de ano, e que o nível de contratações deve seguir a mesma tendência. No acumulado em 12 meses, a alta é de 3,2%.  

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