Ramo de locação comercial tem alta em Goiânia

Após retomada das atividades comerciais, empresários optam por aluguéis de salas grandes | Foto: reprodução

Postado em: 16-01-2021 às 14h57
Por: Jyeniffer Taveira Silva
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Após retomada das atividades comerciais, empresários optam por aluguéis de salas grandes | Foto: reprodução

Igor Afonso

O número de empresas abertas no Brasil cresceu, enquanto o fechamento caiu de janeiro a agosto, em 2020 quando comparado aos mesmos meses de 2019. De acordo com o boletim do 2º quadrimestre do Mapa das Empresas, divulgado em setembro de 2020 pelo Ministério da Economia, em oito meses foram abertas 2.152 milhões de empresas.

O número de empresas fechadas neste período chegou a 682.750, representando queda de 14,5%. Todos os números sofreram influência direta da pandemia de Covid-19 no Brasil. Esses dados refletem no mercado imobiliário, a gerente comercial da URBS Imobiliária, Gyselle Rodrigues Campos, explica que houve um crescimento de locação por imóveis comerciais em Goiânia.

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“Esse aumento se deu principalmente com o início do segundo semestre, para atender a demanda reprimida dos meses de retração devido a pandemia”, afirma. Dados levantados pela especialista, mostram que houve um decréscimo de 41% dos fechamentos comerciais em comparação do primeiro com o segundo trimestre de 2020.

A especialista pontuou que a pandemia está influenciando na escolha dos imóveis a serem locados. “Hoje sentimos que as empresas estão buscando maior conforto e lugares maiores para ter mais distanciamento entre as pessoas. Segmentos como bares procuram imóveis com algum ponto ao ar livre. Além disso, como esse momento deixou muitas pessoas estressadas, as empresas estão procurando imóveis para fazer um espaço de descompressão, onde os colaboradores possam relaxar um pouco, se desconectar e revigorar as energias”, revela.

De acordo com o Mapa das Empresas, o setor de serviços responde por 46% das empresas em funcionamento no Brasil, seguido pelo comércio com 35,21%. O comércio varejista de vestuário e acessórios liderou a criação de empresas no segundo quadrimestre do ano (entre maio e agosto), com 68.711 novas empresas.  Seguido da abertura de 51.153 organizações de promoção de vendas. Outras 43.378 empresas foram abertas para o fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar.

Caso consolidado é o da empresária Márcia Flores que alugou uma sala comercial maior após a pandemia começar. “Quando houve o fechamento do comércio, eu já comecei a imaginar que quando tudo voltasse a funcionar, iríamos precisar de mais espaço. Comecei a estudar as melhores opções e decidi alugar uma sala maior na Região da 44 para ter mais espaço para mim, para minha funcionária e para os clientes se sentirem mais à vontade e em segurança”, explica.

 Já no caso dos fechamentos, Gyzelle explica que “Neste terceiro trimestre o maior fechamento foram de consultórios de psicologia, escritórios de contabilidade, de advocacia, de investimentos, clínicas de odontologia, depósitos e distribuidoras, empórios e centros de estética e beleza”.

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