Mais econômico, home office ganha cada vez mais aceitação do mercado

Advogado trabalhista prevê que trabalho remoto deve ser mantido por ser uma forma mais barata e eficaz, além de ser importante para prevenção enquanto casos da doença avançam | Foto: divulgação

Postado em: 23-01-2021 às 11h20
Por: Carlos Nathan Sampaio
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Advogado trabalhista prevê que trabalho remoto deve ser mantido por ser uma forma mais barata e eficaz, além de ser importante para prevenção enquanto casos da doença avançam | Foto: divulgação

Da Redação

Impulsionado pelas medidas protetivas de prevenção e
higienização provocadas pela pandemia de Covid-19, o serviço remoto se tornou
realidade no Brasil e deve ser mantido por algumas empresas, devendo também se
tornar uma opção para os funcionários. Isso torna o home office uma realidade
pós-pandêmica. 

O advogado trabalhista Murilo Chaves, no entanto, reitera
que ainda não estamos nesta realidade, pois há um grande risco de contágio e é
necessário ter precauções, principalmente no ambiente de trabalho, onde as
pessoas precisam manter distanciamento social, higienização com a
disponibilização de álcool em gel, além da manutenção dos funcionários em home
office, que continua sendo uma das ações mais importantes no combate ao
coronavírus. 

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Após esse período, com uma diminuição dos casos, o advogado
trabalhista acredita que o serviço remoto será mantido porque foi constatado
que, mesmo sem a presença física deste trabalhador, é possível determinar ações
e delegar responsabilidades aos funcionários, economizando recursos. 

“Após a pandemia os empregadores deverão manter
funcionários de forma remota, que é uma opção mais barata, econômica e tende a
ser uma realidade em um futuro próximo, mais comum do que jamais imaginaríamos
antes da pandemia”, comentou o especialista.

Enquanto o fim da pandemia ainda não é realidade, mas se
aproxima, o home office continua sendo um meio eficaz de diminuir a
disseminação do vírus e de manter o distanciamento social. 

“É importante que as empresas ainda estejam preparadas para
manter os funcionários em home office, diminuindo os espaços físicos, que deve
se tornar uma vertente deste pós-pandemia”, justifica. 

Onde não há essa possibilidade, principalmente nas
indústrias e comércios, essas empresas precisam ficar preparadas para as
eventuais possibilidades de afastamentos de funcionários que estejam
contaminados, preparadas para eventuais isolamentos de funcionários e até mesmo
de algum departamento, caso haja confirmação de casos. 

Enquanto a pandemia não termina, o “novo normal” vai
continuar sendo realidade até que a vacinação esteja disponível para uma grande
parcela da população, com redução de casos e de risco de contágio. 

“Os empregadores devem continuar cobrando e fornecendo aos
funcionários e aos clientes as medidas de proteção, que são determinadas pelas
autoridades de saúde, com locais para lavar as mãos, disponibilização de álcool
em gel, cobrança da utilização de máscaras e do devido distanciamento entre os
postos de trabalho, sempre com atenção na proteção e orientação ao
trabalhador”, conclui. 


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