Com dificuldade, Grêmio chega à final

Com gol de Everton na prorrogação, tricolor derrota o Pachuca (México) e vai decidir título do Mundial no sábado

Postado em: 13-12-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Com gol de Everton na prorrogação, tricolor derrota o Pachuca (México) e vai decidir título do Mundial no sábado

O Grêmio sofreu, mas está na final do Mundial de Clubes da Fifa. Ontem, a equipe brasileira venceu o Pachuca (México) por 1 a 0 – gol marcado na prorrogação por Everton, que havia entrado no transcurso da partida, que foi disputada no Estádio Hazza Bin Zayed, Al Ain (Emirados Árabes Unidos). Com o resultado, o tricolor agurada agora o classificado do confronto entre Al Jazira e Real Madrid, que se enfrentam hoje. A decisão será Mundial será no sábado.

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O jogo

Os rivais começaram a partida com cautela. O Grêmio, apesar de tentar conter a saída de bola do Pachuca, se preocupava com a marcação e evitava avançar em demasia. Os mexicanos, a exemplo dos brasileiros, optavam por marcar por zona, evitando dar espaço aos gremistas. Os primeiros minutos da partida, com isso, foram de estudo mútuo e sem perigo para os goleiros.

A marcação prevaleceu durante praticamente toda a partida. Diante do incentivo de sua torcida – em torno de 2 mil torcedores presentes ao Estádio Hazza Bin Zayed –, o Grêmio bem que tentou superar o adversário através da marcação na saída de bola. Aos 5 minutos, Luan cobrou escanteio e Barríos subiu mais do que a defesa mexicana e cabeceou à esquerda do goleiro Pérez.

O Pachuca chegou com perigo três minutos depois.  O atacante Keisuke Honda recebeu a bola na intermediária, avançou e chutou. Sorte dos gremistas que a bola passou à esquerda do goleiro Grohe. O japonês, aliás, movimentava-se bem pela grande área, o que redobrou a atenção do tricolor. O técnico Renato Gaúcho pediu para a sua equipe não dar espaço ao rival, principalmente a Honda.

Aos 16, Edílson cobrou falta da esquerda e quase surpreende Pérez. O Pachuca explorava as jogadas aéreas, mas esbarrava-se na zaga gremista, principalmente em Geromel. Apesar de ter maior posse de bola – 42% contra 58% dos mexicanos –, o Grêmio mostrou, no primeiro tempo, que tinha amplas condições de superar o rival. Mas teria que ter mais atenção à movimentação de Honda.

Renato Gaúcho corrigiu o posicionamento da equipe no intervalo e o tricolor voltou melhor na etapa final. Com mais confiança, passou a explorar com mais avidez as jogadas pelos flancos. Com isso, os 45 minutos finais foram menos “dolorosos”, apesar de o Pachuca ter obrigado  Grohe a trabalhar. 

Diante da dificuldade do Grêmio para impor seu estilo de jogo, o jeito foi apelar para a qualidade de Luan. O camisa 7 recebeu na intermediária, avançou com a bola e arriscou. Pérez fez um milagre para evitar o gol brasileiro. 

Incomodado com o fraco desempenho no ataque, Renato Gaúcho mexeu na equipe e colocou Everton no lugar do volante Michel. O tricolor ficou mais ofensivo e começou a marcar mais presença campo do rival.

Prorrogação

Na prorrogação, prevaleceu a força do futebol brasileiro. Aos 5 minutos, Everton, que havia entrado no lugar de Michel, fez jogada individual, deixou o marcador para trás e encheu o pé – Grêmio 1 a 0. Com a vantagem no marcador, a pressão saiu de cima dos gremistas, que conseguiam trocar passes com mais facilidade e controlar a pressão dos mexicanos.

No segundo tempo da prorrogação, a vida do Pachuca ficou ainda mais difícil aos 4 minutos. Em dividida na entrada da grande área, Guzmán deixou o pé na canela de Léo Moura e foi expulso.Nos minutos finais, o Grêmio conseguiu segurar o ataque mexicano e quase ampliou com Luan, que em jogada individual avançou com a bola e tirou tinta da trave de Pérez. 

Ficha técnica 

Jogo: Grêmio 1 x 0 Pachuca (México). Local: Estádio Hazza Bin Zayed , Al Ain (Emirados Árabes Unidos). Árbitro: Felix Brych (Alemanha). Assistentes: Mark Borsch (Alemanha) e Stefan Lupp (Alemanha). Expulsão: Guzmán (Pachuca). Gol: Everton, aos 5 minutos do segundo tempo.

Grêmio: Marcelo Grohe; Edilson (Léo Moura), Pedro Geromel, Kannemann e Cortez; Jaílson, Michel (Everton) e Ramiro; Fernandinho (Rafael Thyere), Luan e Lucas Barrios (Jael). 

Técnico: Renato Gaúcho. 

Pachuca: Óscar Pérez; Joaquín Martínez, Omar González, Óscar Murillo e García (Sagal); Jorge Hernández, Honda, Guzmán e Aguirre (Erick Sanchez); Urretaviscaya (Germán Cano) e Franco Jara (Robert Herrera). 

Técnico: Diego Alonso.  

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