Gilvan e Rafael Silva projetam o clássico
Desde o início da semana, as duas equipes só conseguem pensar nesse jogo, tão importante para a sequência de ambas na segunda divisão
Por: Sheyla Sousa
Daqui a dois dias, na tarde de sábado, o Atlético recebe o Vila Nova pela 30ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Desde o início da semana, as duas equipes só conseguem pensar nesse jogo, tão importante para a sequência de ambas na segunda divisão. Do lado rubro-negro, o zagueiro Gilvan espera por atuação estratégica do Dragão. Do lado alvirrubro, o atacante Rafael Silva vive expectativa por primeiro clássico pelo Tigre.
Mandantes no clássico, os atleticanos precisam da vitória para encostar novamente no G-4. Como o adversário também está na mesma briga, inclusive com a mesma pontuação, Gilvan acredita na força do Estádio Antônio Accioly. “A torcida é um ponto fundamental, que empurra os jogadores até o final, principalmente nossa torcida”, comentou. Dentro das quatro linhas, o xerife aposta na inteligência. “A gente espera tudo. É estratégia. Estamos preparados para não sermos surpreendidos. O Atlético vai jogar da forma como vem jogando, a gente sempre busca fazer o gol”, analisou o atleta.
Visitantes no clássico, os vilanovenses precisam da vitória para encostar novamente no G-4. Os três pontos fora de seus domínios podem significar a diferença entre o acesso para a Série A e a permanência na Série B. E Rafael Silva espera contribuir. “A expectativa é muito grande, é meu primeiro clássico. ssim que eu cheguei teve o clássico contra o Goiás, mas eu ainda não estava inscrito. Então a expectativa é grande, o clássico é sempre um jogo muito importante”, explicou. Para anular os rivais, ele confia no técnico Hemerson Maria. “Vamos ver o que o professor vai passar para a gente anular os pontos fortes deles”, indicou.
Na tabela de classificação, o Atlético está em sexto, enquanto o Vila estacionou em sétimo. Com 44 pontos, os times precisam triunfar para entrar novamente na zona do acesso, além de torcerem contra Guarani e Avaí, imediatamente acima deles. A nove jogos do fim, os dois goianos não podem mais tropeçar, sobretudo se os adversários diretos ganharem. Se perderem, podem ser deixados para trás, fazendo com que percam fôlego na luta pela vaga na elite nacional.
