Arthur Brom surge como um exemplo mirim no meio esportivo

Tenista goiano de apenas 11 anos, Arthur começou cedo a desenvolver a sua capacidade com a raquete e é um caso interessante de se analisar nas vésperas do Dia das Crianças

Postado em: 10-10-2018 às 17h45
Por: Luiz Felipe
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Tenista goiano de apenas 11 anos, Arthur começou cedo a desenvolver a sua capacidade com a raquete e é um caso interessante de se analisar nas vésperas do Dia das Crianças

Foto: Bastidores - Assessoria de Comunicação

Luiz Felipe Mendes

Com a proximidade do Dia das Crianças, o que não faltam são histórias inspiradoras. Um grande exemplo disso é a epopeia de Arthur Brom, um goiano de apenas 11 anos. Mesmo com pouca idade, o garoto já disputou mais de 80 torneios de tênis, um esporte que ele aprendeu a amar desde muito cedo. Com o intenso incentivo de família, Arthur é visto como um atleta de muito potencial no meio, com títulos como o Brasileirão de Tênis na categoria de 10 anos, conquistado na cidade de Uberlândia.

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Tudo começou aos seis anos de idade. Naquele momento, o interesse de Arthur por raquetes foi despertado, e a criança ganhou um exemplar, incentivado sempre por seu pai e seu avô. Para que pudesse utilizar o novo brinquedo, no entanto, as coisas não seriam assim tão fáceis. “Quando ganhei a raquete do
meu avô queria jogar logo. Mas ele falou: ‘Arthur, primeiro você precisa
aprender a bater na bola’. Daí eu fiquei um tempão batendo bola no muro do
quintal, para depois vir jogar. Até hoje, quando não estou na quadra,
gosto de ficar batendo bola no muro”, narra o garoto.

A partir dali, o talento de Arthur no tênis foi crescendo cada vez mais. Passou a ter aulas profissionais, inclusive causando uma surpresa positiva no primeiro treinador, Lécio Costa, o qual conta que “desde novo (ele) já tinha jeito de jogador”. O garoto foi subindo, subindo, ingressando em competições municipais, regionais e eventualmente alcançando o patamar nacional. No ano passado, faturou o Campeonato Brasileiro na faixa dos 10 anos, ganhando também a Copa Gerdau na categoria por duplas e ficando em segundo na modalidade simples. Admirador do espanhol Rafael Nadal, Arthur se espelha no ídolo para tentar evoluir cada vez mais o seu potencial.

Em um país que às vezes não dá a devida importância para o esporte, Arthur, que não é filiado a nenhum clube de tênis e treina na quadra de seu próprio condomínio, é um exemplo a se seguir. Tendo influenciado até mesmo a irmã de nove anos, Ana Luiza, que já tem um vice-campeonato no Brasileirão de Tênis de sua idade, Arthur mostra que quando nos esforçamos, não há idade certa para começarmos a nos desenvolver. No Dia das Crianças, o que esperamos é que cada vez mais jovens se espelhem em casos como o do goiano Arthur Brom.

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