Goianos vão faturar com nova proposta de TV

Projeto da Sport Promotion/Ecotone vai render R$ 7,2 milhões anuais aos clubes da Série A, e R$ 730 mil para os da Série B

Postado em: 20-03-2019 às 17h30
Por: Luiz Felipe
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Projeto da Sport Promotion/Ecotone vai render R$ 7,2 milhões anuais aos clubes da Série A, e R$ 730 mil para os da Série B

Luiz Felipe Mendes

Hoje
pode ser dia de repercussão após a última rodada da primeira fase do Campeonato
Goiano, mas como os três maiores clubes do estado já haviam se classificado,
começaram a pensar em outro assunto extracampo. As equipes que participam da
Série A do Brasileirão acataram a proposta da Sport Promotion/Ecotone por
direitos de transmissão no exterior, o que vai afetar diretamente o Goiás, além
de Vila Nova e Atlético na Série B nacional.

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Com
o novo acordo, que está a detalhes de ser fechado oficialmente, o Goiás
receberia R$ 7,2 milhões por ano, com uma divisão igualitária entre os clubes
da elite. Vila Nova e Atlético, assim como as outros equipes da Série B, ainda
ficariam com 10% do valor, dando R$ 790 mil para cada um. Os projetos eram dois:
R$ 159 milhões (42 milhões de dólares) anuais por quatro anos, totalizando R$
636 milhões, no lado da Sport Promotion/Ecotone, e R$ 230 milhões anuais por um
período de dez anos, totalizando R$ 2,3 bilhões, no lado do fundo Prudent.
Apesar dos valores maiores da segunda proposta, os clubes da Série A optaram
pela Sport Promotion/Ecotone de maneira quase unânime, com a única oposição do
Athletico Paranaense. A decisão foi tomada por diversos motivos, como o tempo
longo demais de contrato na Prudent, uma exigência de assinaturas dos
presidentes dos Conselhos Deliberativos além dos próprios presidentes dos
times, uma cláusula de exclusividade no exterior a partir de 2025 e a presença
do empresário Hélio Viana na negociação. Na época do pagamento de propinas a
executivos da Fifa pela empresa ISL e suspeitas de desvio de recursos, Hélio
Viana era um dos representantes.

Ações trabalhistas

Confusão
no ambiente vilanovense. O Tigre foi condenado pelo Tribunal Regional do
Trabalho (TRT) a pagar R$ 350 mil ao zagueiro uruguaio Walter Ibáñez. O fato
mais curioso? O jogador nunca chegou a vestir a camisa colorada, nem sequer
pisou em Goiânia. O Vila vai recorrer da decisão tomada em primeira instância.
O caso começou em 2017. Na época, o alvirrubro queria contratar um atacante
estrangeiro, com o nome não revelado, e Walter Ibáñez foi oferecido na
negociação. O acordo pelo centroavante acabou não acontecendo, mesmo com
pré-contrato, culminando na desistência de trazer também o zagueiro. Os
advogados de Ibáñez entraram na Justiça sob o argumento de que o atleta havia
se preparado para atuar no Vila, treinando e fazendo atividades. O presidente
Ecival Martins tratou de criticar a situação. 
“Não existe isso, esse
jogador nunca pôs o pé em Goiânia. Acredito muito na Justiça, porque é uma
esperteza que não tem tamanho. Esse tipo de procedimento não pode prevalecer de
maneira nenhuma. O Vila é um clube sério hoje, que procura honrar seus
compromissos. O Vila não deve um centavo a esse cidadão”, comentou.

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