Calendário apertado pode forçar revezamento entre treinadores na Copa Verde

Felipe André

O Atlético Goianiense estreou com o pé direito na Copa Verde. O rubro-negro mesclou atletas da equipe principal, com jovens da categoria sub-20, que conquistaram o Torneio FGF Sub-20, e goleou o Sinop por 5 a 1 na última segunda-feira (25). Mesmo com seis jogadores jovens entre os titulares e os nove que compuseram o banco de reservas, quem decidiu foram os mais experientes, já que Arnaldo, Oliveira e Pereira, duas vezes, marcaram para os goianos. Vitor Leque completou o placar.

Se a integração dos jovens jogadores com alguns do time profissional deu muito certo dentro de campo, a interação fora das quatro linhas também rendeu positivamente. Marcelo Cabo acompanhou o jogo do estádio e quem comandou a equipe foi o auxiliar técnico Eduardo Souza, que também dirigiu o time em algumas rodadas do Campeonato Goiano, Copa do Brasil e Série A. Ele foi auxiliado por João Paulo Sanches, outro membro da comissão fixa, e também por Raphael Miranda, treinador da categoria sub-20.

“A interação no Atlético é exemplar. Tanto que nos jogos do Brasileirão temos uma interação com o Marcelo [Cabo] muito boa. Ele já havia trabalhado no clube, eu conhecia ele, mas não tínhamos trabalhado juntos. Foi uma satisfação pelo lado pessoal e profissional. A interação com o profissional na Série A é boa, existe o revezamento no banco como auxiliar e outro profissional em cima [na arquibancada] vendo as situações e trocando ideias”, destacou Eduardo Souza.

Devido ao calendário apertado, por exemplo, o Atlético Goianiense enfrenta o Red Bull Bragantino no dia 3 e o Brasiliense no dia 4, um pela Série A e outro pela Copa Verde. Com isso, Eduardo Souza pode permanecer com o time principal, auxiliando Marcelo Cabo e Raphael Miranda ou João Paulo Sanches a viajar com o elenco para Brasília.

“Na Copa Verde nada mais justo e necessário do que o Raphael Miranda estar com a gente, pois tem muitos jogadores que conhecemos, mas as características a fundo não e ele daria o suporte. Em outros momentos que a comissão permanente comandou, ele (Raphinha) esteve  muito próximo. Estamos com o departamento de análise estudando o Brasiliense, próximo adversário e independente de quem vai comandar a equipe, o trabalho vai ser o mesmo, é integrado e isso faz o Atlético crescer e os resultados têm acontecido. Esperamos coroar com a permanência na elite, uma vaga continental, um título goiano e a Copa Verde que ainda estamos na briga”, complementou o auxiliar técnico, que dirigiu a equipe contra o Sinop.