Dos programas de TV aos palcos da vida

Camila Rolemberg traz ‘Tributo Beyoncé’ para a Capital com muita música e dança

Postado em: 17-02-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Camila Rolemberg traz ‘Tributo Beyoncé’ para a Capital com muita música e dança

GABRIELLA STARNECK*


Músicas e coreografias da cantora Beyoncé inspiram Camila Rolemberg, que apresenta, neste sábado (17), um Tributo à cantora americana no Teatro Goiânia. Show ao vivo, balé, figurino especial e os maiores hits da diva do pop prometem contagiar o público da Capital. A apresentação conta com vários sucessos de diferentes fases da carreira de Beyoncé, como Flawless, Crazy in Love, Naughty Girl, Drunk in Love, Formation, Runthe World, dentre outras.

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O Tributo Beyoncé irá estrear aqui em Goiânia, assim como relata Camila, que é professora de dança: “Eu fui ao Programa Raul Gil interpretar a diva, cantando e dançando, e a partir daí começamos a produzir esse show. Fizemos uma apresentação na abertura do desfile da agência KTM, onde demos início ao projeto. Mas foi só uma música”. 


‘Tributo Beyoncé’

Camila Rolemberg interpreta a diva americana não somente nas coreografias, mas também cantando. “Sou  bailarina e coreógrafa (é a minha profissão), mas, desde que eu me entendo por gente, o meu sonho sempre foi ser cantora – do estilo americano mesmo – , artista pop, cantar e dançar”, afirma a interprete. A professora ainda destaca que, graças às suas experiências com outras bandas e o seu convívio no meio artístico, ela conseguiu se qualificar para conseguir fazer o que sempre sonhou – cantar e dançar.

No Tributo Beyoncé, Camila além de dançar também canta ao lado de nove bailarinos (Polly Moraes, Gabi Torrea, Michelly Gomes, Carol Aguiar, Fernanda Brito, Adrielle Catarine, Luana Rodrigues, Lucas David e Murilo Barros). Ela conta que sempre se inspirou em artistas que fazem muitas coisas: atuam, cantam e dançam – como Michael Jackson e Jennifer Lopez. “Eles, simplesmente, dominam os palcos”, relata. Por esse motivo, a protagonista da apresentação afirma que, quando surgiu a proposta do tributo, ela ficou muito feliz: “Eu passei a admirar a Beyoncé por ser a artista completa que ela é”. 

Camila ainda fala sobre a sua principal dificuldade em interpretar a diva do pop: “No meu caso, eu canto ao vivo, então o mais difícil é tentar deixar o timbre de voz um pouco parecido com o dela, porque igual é impossível, né? A técnica de canto não é muito minha área, nunca fiz aula, vou no ‘feeling’ mesmo. Outro ponto é juntar os dois (canto com a dança), porque você precisa ficar um bom tempo treinando para o seu diafragma ir acostumando a trabalhar a respiração pra não desafinar”.

Apesar dos desafios em buscar ser uma artista completa, assim como Beyoncé, Camila ressalta que a expectativa para apresentação de estreia é muito grande. “Eu acho que o público vai gostar demais, porque as performances foram escolhidas a dedo para o público que acompanha a Beyoncé, e os que não acompanham a cantora também vão se divertir bastante”, ressalta a protagonista.


Beyoncé

Beyoncé Giselle Knowles-Carter, mais conhecida como Beyoncé, nasceu no dia 4 de setembro de 1981 em Houston, no Texas. A cantora, compositora, atriz e dançarina se tornou conhecida, no ano de 1997, como uma das integrantes do grupo feminino de R&B Destiny’s Child. A artista só foi iniciar sua carreira solo em 2003, quando lançou o álbum  Dangerously in Love. Como atriz, Beyoncé estreou, em 2001, quando interpretou Carmen Brown no filme Carmen: A Hip Hopera. Beyoncé também atuou em outros filmes como Austin Powers in Goldmember, Resistindo às Tentações e Dreamgirls.

Desde essa época, a carreira da cantora pop foi de vento em polpa, conquistando o coração do público não apenas norte-americano, mas também do mundo todo. Com uma performance incomparável no palco, além do timbre marcante, Beyoncé une música e dança com muita qualidade. Além disso, a artista consegue conciliar todo o seu trabalho profissional com sua vida familiar, já que é mãe de três filhos e casada com o rapper Jay-Z. 


Camila Rolemberg

Apesar de ter contato com técnicas de dança desde os 15 anos, com aulas de hip hop, Camila afirma que só começou a gostar da diva americana em 2003, no grupo Destiny’s Child. “Eu só dançava de tênis e nunca tinha colocado um salto no pé, e nem trabalhando esse lado feminino. Eu já gostava de Beyoncé, mas não aplicava as filosofias dela na minha vida e não fazia cover nem nada. Em 2009 ela lançou a música Single Ladies com o clipe maravilhoso e uma coreografia marcante no salto alto. Desde lá, eu comecei a treinar e a aprender os movimentos dela. Acabou virando profissão, porque eu comecei a dar aula de salto alto em Goiânia e a ser reconhecida por isso”, afirma a interprete. 

Camila Rolemberg ganhou mais experiência para ser interprete da cantora pop quando participou do Programa Raul Gil, no quadro 100% Beyoncé, tendo passado para a segunda fase da competição. “Participar do quadro não foi o pontapé para a minha carreira, para a minha trajetória como cantora, interpretando a Beyoncé, não apenas na dança, mas cantando pra valer, porque eu não tive uma carreira como cantora, só como bailarina. Como cantora fiz pequenas apresentações em casamento e espetáculos. O Raul Gil foi o pontapé para eu ‘deixar’ de ser apenas uma bailarina, e começar a cantar e dançar ao mesmo tempo”, diz Camila.


Inspirações

A primeira influência de Camila na área da dança foi o Michael Jackson, como relata: “Ele é o rei da performance pop, e abriu espaço para todos os outros, como Jennifer Lopez. São muitos artistas até de outros estilos musicais”. Posteriormente, é que a protagonista passou a admirar Beyoncé, não só como artista, mas também como cantora. “Me identifico com ela na vida real, também, por ser uma mulher muito independente, dona da própria carreira, cristã, solidária, forte, disposta e que dá o sangue pelo trabalho. A Beyoncé se doa ao público o máximo que consegue, e ainda administra uma família. Espero um dia ter essa força toda também (risos)”, brinca ela.

A protagonista ainda afirma que, ao interpretar Beyoncé, ela começou a se sentir diva, e queria que outras mulheres também se sentissem assim: “O motivo das minhas aulas de dança é o empoderamento feminino. A maior dificuldade das mulheres, mesmo com a liberdade que elas têm hoje, é se amar, valorizar e se sentir bem independente da opinião alheia e das circunstâncias ao redor. Eu trago isso nas minhas aulas de salto, trabalhando o lado feminino da mulher, tentando mostra que ela é capaz de fazer as coisas por si mesma, sem depender de elogios ou da aprovação de alguém”, destaca a professora. 

Ainda em relação às inspirações que a motivaram a seguir essa carreira, Camila ressalta que o gosto pela música é algo que vem de família, pois era um costume dos seus parentes por parte de pai. “Meu pai toca violão, meus tios também tocam instrumentos, sempre quiserem seguir carreira artistas cantando, inclusive eu tenho um tio que já foi no Raul Gil também. A música é do sangue mesmo, agora a dança não tem ninguém na minha família que tenha ido para essa área, então foi interesse próprio mesmo”, explica a professora. Camila ainda conta que, desde a infância, quando seu irmão mostrava divas que cantavam e dançavam, ela começou a aprender algumas coreografias de vídeos sozinha.  “Eu nasci na década de 1990, então É o Tchan! era a sensação, eu achava que eu ia ser a nova morena do Tchan, mas o Tchan acabou, e eu segui minha vida (risos). Mas o interesse pela dança foi mais particular, e a música foi por causa da minha geração”, finaliza a artista. 

*Integrante do programa de estágio do jornal O HOJE sob orientação 

da editora Flávia Popov


SERVIÇO

‘Tributo Beyoncé’

Quando: sábado (17) 

Horário: 20h

Onde: Teatro Goiânia (Av. Tocantins, esquina com Av. Anhanguera, Centro – Goiânia)

Entrada: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Mais informações: (62) 3202-4685

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