‘A Culpa é do Cabral’ é apresentado hoje no Teatro Rio Vermelho

Em cena, na peça, um comediante de cada região do País, trazendo jeitos diferentes de se comportar

Postado em: 22-04-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
Imagem Ilustrando a Notícia: ‘A Culpa é do Cabral’ é apresentado hoje no Teatro Rio Vermelho
Em cena, na peça, um comediante de cada região do País, trazendo jeitos diferentes de se comportar

SABRINA MOURA*

Fabiano Cambota, Nando Viana, Rafael Portugal, Rodrigo Marques e Thiago Ventura sobem ao palco do Teatro Rio Vermelho, nesta segunda-feira (22), com A Culpa é do Cabral. A apresentação – resultado da amizade que surgiu entre os cinco comediantes durante as gravações de um programa de mesmo nome no canal Comedy Central – tem o objetivo de divertir as pessoas.

Continua após a publicidade

Em cena, está um comediante de cada região do País, trazendo jeitos diferentes de se comportar, suas características, seus costumes, fazendo com que o programa fosse plural. “Certamente, tentamos representar o Brasil como todo. Principalmente tentar representar essa diferença que há no Brasil e da unidade em relação à diversão e ao humor. O Brasil é todo muito divertido. A gente tem formas divertidas e diferentes de enxergar as coisas com bom humor, como é característico do Brasil, mas com peculiaridades típicas de cada região”, explica Fabiano Cambota.

Cambota explica que o nome da peça faz característica com a nossa história de colocar a culpa em alguém, e nada mais fácil do que colocar a culpa no primeiro que chegou. “É uma apresentação de comédia dos cincos juntos. Cada um de nós cinco têm seu show solo, que são apresentações que a gente faz pelo Brasil inteiro. O show a Culpa é do Cabral, inclusive, se chama A Culpa é do Cabral o Stand-up; é porque a gente junta essas cinco forças no palco.É a gente se divertindo para divertir as pessoas”, revela o goiano. “Esta é uma apresentação de humor de altíssimo nível, pegando a melhor fase dos cinco humoristas. A gente entrega o que temos de melhor. Inclusive, não funcionaria, se a gente repetisse ou reproduzisse os quadros do programa, no teatro, porque ele é diferente, ele funciona muito dentro daquele ambiente. A gente exportar isso por exemplo para um teatro grande, como é o Rio Vermelho, não justificaria. A gente quer que essas pessoas saiam de lá absolutamente extasiadas de gargalhar”, completa Fernando.

O comediante revela que o fato de o programa ter se tornado uma ‘febre’, dentro da TV fechada, é algo que não se esperava: “A nossa ideia inicial – e a ideia acredito que do canal também (Comedy Central) e de toda produção do programa, direção – era levar um conteúdo divertido. As coisas do acaso culminaram de sermos cinco amigos. A gente sempre se deu muito bem, nos divertimos muito fazendo o programa. Acho que isso transparece muito para que está assistindo. A gente alcança o objetivo, que é de divertir as pessoas enquanto a gente se diverte. No teatro, é uma extensão do que a gente já faz, gravando o programa,. Como eu falei, a gente se diverte muito, então nada mais agradável do que você juntar todas as forças para estar entre amigos – e fazer shows entre amigos – com o mesmo objetivo do programa: levar humor, levar risada e gargalhada para essa galera”.

Os temas tratados nos espetáculos são os mais variados possíveis. “A gente sequer pensa muito sobre o tema que o outro vai dizer, porque nós também queremos nos divertir. Se a gente souber o que vai acontecer, com certeza vamos perder grande parte da naturalidade do humor. Então cada um escolhe seu tema e fala, sem obrigação. A nossa obrigação é fazer as pessoas gargalharem.  Cada um é de um estado diferente. Nós somos cinco personalidade diferentes, e isso se imprime na forma como a gente faz humor. São cinco tipos de humor diferentes, e isso é ótimo para quem está assistindo; são cinco formas de encarar o humor. O Thiago Ventura, por exemplo, gosta de falar da ‘quebrada’ dele.  Então a gente tem diferenças que ficam explícitas no palco e que, de certa forma, ajuda a o espetáculo se tornar atrativo para todo mundo”, finaliza Cambota.

Comediantes

Fabiano Cambota, goiano, é perspicaz: costuma fazer no palco de tudo um pouco. Como ele mesmo fala em “Canto, Conto e Causo”. Atualmente, prefere contar com irreverência como Viver Envelhece, título de seu espetáculo mais recente.

Nando Viana reflete sobre a A Vida Não Tá Nem Aí Pro Teu Planejamento, título de seu solo: apenas uma das milhares de ideias que ocupam a cabeça deste gaúcho.

Rafael Portugal traz sua essência carioca bem representada pelo dono deste cabelo encaracolado. Tendo Eu Comigo Mesmo seu primeiro solo de sucesso, este integrante do consagrado coletivo Porta dos Fundos acaba de ampliar seu círculo de amigos talentosos.

Rodrigo Marques é um pernambucano que participou da famosa de stand-up comedy do Nordeste, a Quarta do Riso. Dono do solo O Problema é Meu e de histórias hilárias e observações nunca dantes imaginadas, ele acaba de encontrar os parceiros ideais para ir ainda mais além.

Thiago Ventura, representantes ilustre de Taboão da Serra (SP), retrata, com perfeição e humor, o cotidiano da periferia paulistana. Dono de uma expressão corporal invejável e do solo Só Agradece, ele completa este grupo ‘irresistivelmente engraçado’.

*Integrante do programa de estágio do jornal O HOJE sob orientação da editora Flávia Popov

SERVIÇO

Espetáculo ‘A Culpa é do Cabral’

Quando: segunda-feira (22)

Onde: Teatro Rio Vermelho (Rua 4, nº 1.400,  Setor Central – Goiânia)

Horário: 20h

Entrada: a partir de R$ 35

Classificação indicativa: 14 anos

Mais informações: (62) 4141-2270

 

Veja Também