Massagem estimula beleza e bem estar, aponta terapeuta

Não só é tendência a prática de terapias alternativas, como são práticas integrativas e complementares, cruciais nos processos de cura

Postado em: 29-10-2016 às 08h00
Por: Renato
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Não só é tendência a prática de terapias alternativas, como são práticas integrativas e complementares, cruciais nos processos de cura

Elisama Ximenes

Perfumes, livros, camisetas estão entre os presentes que amigos costumam se dar. Para não dar objetos alguns costumam presentear com, no máximo, uma entrada em um show ou umas cervejas no bar. João Marcelo Saraiva faz diferente, e já virou costume para ele presentear amigos com sessões de massagem antes de momentos de tensão.

As massagens fazem parte das terapias alternativas que ele pratica há mais de dez anos. Dentre as práticas, João já fez a ayurvédica (relacionada à Ayurveda) e massagens relaxantes. O que João chama de ‘alternativo’ o enfermeiro e terapeuta holístico Augusto Rocha chama de práticas integrativas e complementares (PICs). “O termo ‘alternativo’ causou muito problema, pois as pessoas abandonavam o tratamento convencional. Quando é integrativo e complementar abrange mais”, explica.

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Segundo o terapeuta holístico, as PICs atuam em diversas vertentes. “Existem as relacionadas com as medicinas tradicionais, que são práticas derivadas de uma cultura específica. Existem as relacionadas às plantas, minerais como a homeopatia. E existem as relacionadas com as práticas energéticas, práticas que lidam com o equilíbrio energético”, detalha.

Augusto integra a equipe do Centro de Referência em Medicina Integrativa e Complementar (Cremic) e trabalha com o reiki, que é uma prática de origem tradicional chinesa. Segundo ele, o reiki é uma frequência energética que utiliza a energia do universo para agir no equilíbrio dessas energias. Quando o procedimento é utilizado para cura, é, justamente, por esse equilíbrio. “Durante a aplicação, o cliente se sente relaxado e mais tranquilo. O reiki leva ao relaxamento profundo. Ao relaxar, tanto o corpo físico quanto o emocional entram em repouso, encontram o equilíbrio”, explica.

Além de relaxar, o reiki também age na “melhora da imunidade, na cicatrização de feridas dentre outros por meio do equilíbrio”, conforme explica o terapeuta. Augusto explica ainda que, por se tratar de uma doação energética, o procedimento é recomendado todas e todos. “Não tem como fazer mal”, reitera. Ele destaca, ainda, a importância de tratar o reiki como científico e tirar a conotação mística que foi construída em cima do termo. O mesmo serve para os demais procedimentos como a ayurvédica, praticada por João Marcelo, ou ainda o shiatsu, as massagens relaxantes, drenagem linfática ou o ofurô. Essas práticas estão entre as oferecidas pela empresária Luira Carvalho, que resolveu investir nas PICs como procedimentos de prevenção e relaxamento no Buddha Spa. Apesar da queda do termo alternativo para classificar essas práticas, Luira considera que se pode dizer que tratam-se de terapias alternativas à medicina ocidental – o que não retira a seriedade medicinal dos procedimentos.

Luira conta que, no Buddha Spa, ela oferece o shiatsu corporal e facial, massagens relaxantes, a ayurvédica, drenagem linfática e o ofurô. Já Augusto – que, durante sua formação em Enfermagem dedicou-se ao conhecimento que fugisse do hegemônico –, trabalha com o reiki, é auriculoterapeuta e pretende estudar massoterapia, cromoterapia e aromaterapia. “Mas meu foco principal são as práticas energéticas”, explica. O terapeuta holístico ressalta ainda a característica complementar dessas terapias. “Um paciente com câncer deve continuar a fazer a quimioterapia e pode usar o reiki para aliviar os sintomas tanto do câncer quanto da quimioterapia”, exemplifica. A frequência com que o paciente deve realizar as terapias depende da prática e, também, do paciente, conforme explica Luira.

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