Mulheres sofrem mais de enxaqueca, aponta dados

Doença atinge 20% da população feminina e entre 5% a 10% dos homens

Postado em: 07-06-2017 às 15h55
Por: Amanda de Oliveira
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Doença atinge 20% da população feminina e entre 5% a 10% dos homens

Da Redação

Apesar de muitas pessoas sofrerem a vida toda com enxaqueca, enfrentando dificuldades para fazer as coisas mais simples do cotidiano, o público feminino é o que mais enfrenta as piores “dores de cabeça”. 

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Cerca de 20% das mulheres e entre 5% a 10% dos homens são diagnosticados com a doença, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia.

Considerada uma moléstia de fundo neurovascular caracterizada por crises repetidas de dor de cabeça, esta forma de cefaleia pode se manifestar diferentemente de um paciente para outro, inclusive em distintos períodos da vida. “É possível minorar ou evitar as crises a partir de um diagnóstico especializado, além do uso da correta medicação, entre outros cuidados”, analisa Dr. Pedro Oliveira, diretor médico de uma empresa de assistência farmacêutica. 

Oliveira lembra ainda que a doença pode se manifestar na forma leve (não comprometendo as atividades cotidianas); moderada, já interferindo no dia a dia e, na forma grave, incapacitando o paciente para qualquer tarefa. “O desenvolvimento de novos medicamentos tem possibilitado ampliar o atendimento a estes pacientes, inclusive àqueles que sofrem com a forma crônica da enxaqueca”, afirma o médico.

O diretor médico ainda alerta para os cuidados com os medicamentos para dor de cabeça. Segundo ele, os pacientes não devem fazer uso de medicamentos sem a devida orientação médica. “Assim, a avaliação e o correto diagnóstico de um profissional especializado, permite a prescrição de antienxaquecosos específicos que solucionam o processo. Mais do que em outras doenças, nos casos de enxaqueca, antes de se automedicar, procure um médico”, recomenda Dr. Oliveira.

 

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