Quinta-feira, 28 de março de 2024

Parceria entre Banco Mundial e governo do Paraná reduz mortalidade materna

Os investimentos fazem parte do Projeto de Desenvolvimento Multissetorial do Paraná, do Banco Mundial, que vai até novembro de 2019

Postado em: 04-07-2017 às 15h55
Por: Amanda de Oliveira
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Os investimentos fazem parte do Projeto de Desenvolvimento Multissetorial do Paraná, do Banco Mundial, que vai até novembro de 2019

Uma parceria entre o Banco Mundial e o governo do Paraná fez a mortalidade materna cair 30% nos últimos seis anos no estado, chegando a 46,5 por 100 mil nascidos vivos. Além disso, 85% das grávidas paranaenses já sabem exatamente onde vão dar à luz. Esses são alguns dos principais resultados do programa Mãe Paranaense, que já recebeu investimentos de R$ 630 milhões em centros de saúde e capacitação dos profissionais. A informação é da ONU News.

Os investimentos fazem parte do Projeto de Desenvolvimento Multissetorial do Paraná, do Banco Mundial, que vai até novembro de 2019. Os próximos passos do Mãe Paranaense são levar esse atendimento a todas as grávidas e reduzir a mortalidade infantil para menos de 10 por mil nascidos vivos, um feito ainda inédito no Brasil.

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O programa determina, conforme o risco da gravidez, onde a mulher fará o pré-natal e o parto. A estratificação de risco leva em conta diversos fatores, como estado de saúde da gestante, idade, escolaridade e raça. Segundo Debora Bilovus, coordenadora da rede Mãe Paranaense, o procedimento dá mais confiança às futuras mães e às equipes médicas, além de permitir melhor uso dos recursos.

“A gestante vai ser estratificada a cada consulta de pré-natal. Estratificar o risco dessa mulher é garantir que ela tenha um atendimento adequado e de qualidade de acordo com seu risco gestacional. A gente quer reduzir ao máximo o número de óbitos por causas evitáveis”, falou.

Independentemente do risco, contudo, as grávidas fazem no mínimo sete consultas e 23 exames. Para a auxiliar de limpeza Geisielen Ferreira, 33 anos, este é um acompanhamento mais rigoroso do que o recebido quando ela teve o primeiro filho, aos 15. Mesmo com uma gestação de alto risco, devido a uma trombose sofrida há quatro anos, ela se sente tranquila.

“No dia que eu vim para cá, fiquei internada aqui e vi o tratamento que a gestante tem no pré-parto, a tranquilidade… Esse medo que eu tinha já foi embora”, falou.

Foto: A paranaense Geisielen Ferreira espera o segundo filho e diz que está tranquila com a assistência do programa (Divulgação  Banco Mundial no Brasil)

(Reportagem do Banco Mundial Brasil)

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