Estado Islâmico assume autoria do atentado que deixou quatro mortos em Londres

Atentado deixou quatro mortos e 29 feridos no centro de Londres

Postado em: 23-03-2017 às 10h30
Por: Renato
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Atentado deixou quatro mortos e 29 feridos no centro de Londres

A milícia terrorista Estado Islâmico assumiu hoje (23) a
autoria do atentado que aconteceu ontem (22) no centro de Londres, que deixou quatro
mortos e 29 feridos. Segundo a agência DPA, porta-vozes do grupo informaram que
a operação foi realizada por integrantes do grupo.

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou
hoje na Câmara dos Comuns que a pessoa que realizou o atentado era um
britânico, conhecido pelos serviços secretos e com longo histórico de violência
extrema. Ela afirmou que o atentado foi “um ataque contra todas as pessoas
livres” e que o Reino Unido “não tem medo”, informou a agência
Télam.

May informou que, entre os feridos, há 12 britânicos, três
crianças francesas, dois romenos, quatro sul-coreanos, dois gregos, um alemão,
um polonês, um irlandês, um chinês, um italiano e um norte-americano. 
“Foi um ataque contra gente livre de todas as partes e, em nome do povo
britânico, quero agradecer a nossos amigos e aliados em todo o mundo que
deixaram claro que estão conosco neste momento”, afirmou.

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No ataque, o agressor lançou seu carro contra pedestres na
ponte de Westminster e bateu o carro na grade. Depois ele esfaqueou um policial
que vigiava o Parlamento e recebeu vários tiros de policiais. Morreram no
atentado o agressor, o policial britânico Keith Palmer, de 48 anos, um homem
que tem entre 40 e 50 anos e uma mulher de 43 anos, Aysha Frade.

Investigações

Oito pessoas foram presas hoje em Londres, Birmingham e
outros lugares da Grã-Bretanha, por supostamente estarem envolvidas no
atentado, segundo a Polícia Metropolitana (Met) daquele país informou hoje.

O chefe da unidade antiterrorista da Polícia de Londres,
Mark Rowley, afirmou que até o momento não há evidências que indiquem riscos de
novas ameaças e que o incidente está sendo investigado como terrorismo.
“Neste momento, não temos informação específica sobre novas ameaças para
os cidadãos”, disse.

Foto: (Andy Rain / EPA/ Lusa) 

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