Venezuela repudia sanções dos Estados Unidos a oito juízes da Suprema Corte

Chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez destacou que presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reforça apoio aos juízes

Postado em: 19-05-2017 às 08h30
Por: Renato
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Chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez destacou que presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reforça apoio aos juízes

O governo da Venezuela manifestou nessa quinta-feira (18)
repúdio às sanções extraterritoriais do Departamento de Tesouro dos Estados
Unidos (EUA) contra oito juízes da Suprema Corte e disse que essas ações violam
as leis internacionais. A informação é da Agência EFE.

“A Venezuela repudia sanções unilaterais e
extraterritorias do Departamento do Tesouro dos EUA contra juízes do máximo
tribunal”, escreveu a chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, no Twitter.
Para ela, é “inadmissível que os EUA imponham sanções a um poder público
soberano e independente, violando leis internacionais e venezuelanas”.

Delcy Rodríguez destacou que o presidente da Venezuela,
Nicolás Maduro, reforça o apoio aos juízes, “vítimas do poder imperial
americano”.

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O Departamento do Tesouro norte-americano impôs sanções
econômicas ao presidente da Suprema Corte da Venezuela, Maikel Moreno, e a sete
juízes do Tribunal Constitucional por “usurparem a autoridade” da
Assembleia Nacional.

As novas sanções foram aplicadas após várias semanas de
protestos, desencadeados pela ordem do TSJ de privar a Assembleia Nacional,
controlada pela oposição, de todas as suas funções.

“O povo venezuelano está sofrendo pelo colapso
econômico provocado pela má gestão e a corrupção do governo. Os membros do
Tribunal Supremo de Justiça exacerbaram a situação ao interferir na autoridade
do Legislativo”, disse em comunicado o secretário do Tesouro americano,
Steven Mnuchin.

“Por meio dessas sanções, os Estados Unidos apoiam o
povo venezuelano em seus esforços para proteger e promover um governo
democrático no país”, acrescentou Mnuchin, que comanda o Escritório de
Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), que impõe as sanções. (Agência Brasil) 

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