Aviação russa destrói comboio de 120 jihadistas que ia para Palmira

Ministério de Defesa russo insiste que mobilizou aviões, helicópteros e forças especiais para impedir que o EI recuperasse posições na região de Palmira

Postado em: 27-05-2017 às 15h20
Por: Renato
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Ministério de Defesa russo insiste que mobilizou aviões, helicópteros e forças especiais para impedir que o EI recuperasse posições na região de Palmira

A aviação da Rússia destruiu um comboio com mais de 120
jihadistas que se dirigia da cidade de Al Raqqa para Palmira, recuperada
recentemente pelo Exército sírio, informou hoje (27) o Ministério de Defesa da
Rússia.

“Como resultado do bombardeio, as perdas do Estado Islâmico
(EI) são avaliadas em 32 veículos equipados com metralhadoras de grande
calibre, além de mais de 120 terroristas”, segundo o comunicado militar
divulgado pela Agência EFE.

A nota informa que o ataque, do qual escaparam sete
veículos, foi realizado na última quinta-feira (25), depois que a coluna
motorizada foi localizada pelos aviões russos.

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Os jihadistas tinham partido da cidade de Al Raqqa,
supostamente com o objetivo de tentar retomar a estratégica cidade greco-romana
de Palmira, situada no coração do deserto.

O Ministério de Defesa russo insiste que mobilizou aviões,
helicópteros e forças especiais para impedir a todo custo que o EI recuperasse
posições na região de Palmira.

O comunicado assegurou que a Rússia tem informação de que o EI
chegou a um acordo com as milícias curdas para a abertura de um corredor seguro
para poder sair de Al Raqqa.

“Ao receber essa informação, foram adotadas medidas para
impedir a saída dos guerrilheiros do EI em direção ao Sul. Qualquer tentativa
do EI de se aproximar de Palmira e ampliar sua presença na região será cortada
pela raiz com firmeza”, segundo o comunicado.

Aviões russos não tripulados vigiam 24 horas por dia a
região para identificar qualquer nova rota de saída dos jihadistas.

As milícias curdas tinham informado anteriormente sobre os
seus planos de atacar no começo do verão (hemisfério norte) a cidade de Al
Raqqa e libertá-la do controle do EI. (Agência Brasil) 

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