Unicef diz que 7 mil recém-nascidos morrem por dia no mundo

Apesar de uma queda na mortalidade nos primeiros cinco anos de vida, de 9,9 milhões de mortes em 2000 para 5,6 milhões em 2016, a proporção de recém-nascidos entre as vítimas subiu de 41% para 46%

Postado em: 19-10-2017 às 10h55
Por: Márcio Souza
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Apesar de uma queda na mortalidade nos primeiros cinco anos de vida, de 9,9 milhões de mortes em 2000 para 5,6 milhões em 2016, a proporção de recém-nascidos entre as vítimas subiu de 41% para 46%

Todos os dias, 15 mil crianças de
até cinco anos morreram no mundo em 2016, sendo que 46% – ou 7 mil delas – não
resistiram aos primeiros 28 dias de vida, segundo um novo relatório divulgado
pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nessa quarta-feira (18).

Apesar de uma queda na
mortalidade nos primeiros cinco anos de vida, de 9,9 milhões de mortes em 2000
para 5,6 milhões em 2016, a proporção de recém-nascidos entre as vítimas subiu
de 41% para 46% no período, indicou o órgão, que é ligado à Organização das
Nações Unidas – ONU.

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“Desde o ano de 2000 as
vidas de 50 milhões de crianças menores de cinco anos foram salvas, um
testemunho do sério compromisso para enfrentar as mortes infantis que podem ser
prevenidas”, disse em comunicado o chefe de Saúde do Unicef, Stefan
Peterson.

“Mas, a menos que façamos
mais para evitar que bebês morram perto de seu nascimento, esse progresso
permanecerá incompleto. Temos o conhecimento e a tecnologia requerida, só
precisamos que isso chegue aos que mais precisam”, explicou.

O relatório diz que, caso a
tendência se mantenha, 60 milhões de crianças menores de cinco anos morrerão
entre 2017 e 2030.

O estudo foi elaborado pelo Grupo
Interinstitucional para a Estimativa da Mortalidade Infantil das Nações Unidas,
que inclui Unicef, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Banco Mundial.

“Apesar do progresso, ainda
existem amplas disparidades em sobrevivência na infância entre regiões e
países. No entanto, muitas das mortes podem ser prevenidas com intervenções de
baixo custo antes, durante e depois do nascimento”, disse o subsecretário
para Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, Liu Zhemin. 

Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução

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