Governo da Flórida assumirá despesas com funerais das vítimas do massacre

Donald Trump lamentou o “terrível” tiroteio e disse que “nenhuma criança, professor e mais ninguém deveria jamais se sentir inseguro em uma escola americana”

Postado em: 16-02-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Donald Trump lamentou o “terrível” tiroteio e disse que “nenhuma criança, professor e mais ninguém deveria jamais se sentir inseguro em uma escola americana”

O governador da Flórida, Rick Scott, e a procuradora-geral do estado, PamBondi, afirmaram que o governo estadual cobrirá todas as despesas funerárias e tratamento para os sobreviventes. ”Isto é puro e absolutamente diabólico”. A informação e da Agência EFE.

Donald Trump lamentou o “terrível” tiroteio e disse que “nenhuma criança, professor e mais ninguém deveria jamais se sentir inseguro em uma escola americana”. Pelo menos 17 pessoas morreram na quarta (14), na Flórida, em tiroteio ocorrido numa escola nos Estados Unidos, o 18º neste ano em colégios do país, em um massacre atribuído ao ex-aluno Nikolas Cruz. 

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Scott Israel, xerife do condado de Broward, afirmou que no incidente “catastrófico” na escola de ensino médio MarjoryStoneman Douglas, na cidade de Parkland, morreram 17 pessoas após o ataque de Cruz, de 19 anos, que realizou o massacre armado com um rifle semiautomático e com vários carregadores em seu poder. 

O jovem, explicou Israel, foi detido sem apresentar resistência quando foi confrontado pelos agentes nas cercanias do centro, localizado em uma região com grande presença de moradores latino-americanos.

O xerife afirmou que o suspeito disparou justamente quando os estudantes deixavam o colégio, onde as equipes de policiais de elite da SWAT ainda trabalham para assegurar a segurança da área, depois que os cerca de 3 mil alunos da escola fossem retirados do local. 

Ele afirmou que os investigadores estão analisando as páginas na internet que o jovem visitava, bem como suas redes sociais e o que encontraram até o momento é “muito assustador”. 

O chefe da polícia disse aos jornalistas que pelo menos 12 das vítimas foram assassinadas dentro da escola, enquanto outros três morreram no exterior e outras duas faleceram no hospital.

Durante entrevista coletiva, o governador da Flórida, Rick Scott, e a procuradora-geral do estado, PamBondi, afirmaram que o governo estadual cobrirá todas as despesas funerárias e tratamento para os sobreviventes. “Isto é puro e absolutamente diabólico”, disse o governador, que evitou as perguntas dos jornalistas sobre uma lei mais rigorosa em relação as armas. 

Na mesma entrevista coletiva, Israel revelou que 12 dos mortos já foram identificados.  O xerife disse que no momento do incidente nem todas as vítimas carregavam suas identidades ou telefones celulares e acrescentou que até que todos os parentes não sejam informados, seus nomes não serão divulgados.

Fontes do Hospital Broward Health North disseram que três dos feridos estão internados em estado crítico, enquanto outros seguem estáveis e estão sendo operados. 

Depois de ser preso, Nikolas Cruz foi transportado para o mesmo hospital e em seguida ao escritório do xerife de Broward para ser interrogado. 

Vídeos publicados nas redes sociais mostram estudantes da escola se protegendo, enquanto vários disparos são ouvidos, com que se presume ser de uma arma semiautomática e veículos de imprensa locais apontam que poderia se tratar de um rifle AR-15. 

Este tiroteio aconteceu no Dia de São Valentim, que tradicionalmente é celebrado nas escolas dos EUA como uma data da amizade entre colegas de classes e professores. 

O jornal “iami Herald entrevistou Jim Gard, um professor de matemática da escola, que revelou que os docentes e pessoal administrativo foram advertidos no ano passado que o ex-estudante constituía uma ameaça e não deveria ser autorizado a entrar na instituição com uma mochila.

“Houve problemas com ele no ano passado ameaçando estudantes, e acho que pediram para que abandonasse o campus”, disse Gard, versão confirmada pelo xerife, afirmando que o jovem foi expulso por razões disciplinares. 

Colegas do suspeito declararam à mídia local que Cruz “assustava às vezes”, pois em algumas ocasiões levava várias armas mostrava aos outros alunos. 

No entanto Runcie, superintendente do sistema escolar de Broward, disse  desconhecer que houvesse relatos sobre comportamento alarmante do jovem, que pela sua idade podia comprar armas de fogo legalmente na Flórida. (Agência Brasil) 

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