Jovem expulso de casa por ser gay ganha bolsa de universidade

Diante dessa situação, Owen solicitou uma ajuda econômica para estudar na Universidade de Georgetown, uma instituição católica situada em Washington

Postado em: 06-08-2018 às 17h40
Por: Guilherme Araújo
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Diante dessa situação, Owen solicitou uma ajuda econômica para estudar na Universidade de Georgetown, uma instituição católica situada em Washington

Imagem de domínio público da Universidade de Georgetown

Um jovem de 18 anos e morador da Flórida, nos Estados Unidos, que foi expulso de casa por seus pais por ser homossexual, não foi apenas aceito pela famosa Universidade de Georgetown, mas também ganhou uma bolsa de estudos e fará seus estudos de graça, informaram nesta segunda-feira veículos de imprensa locais.

Segundo Seth Owen, que vive em Jacksonville, no nordeste da Flórida, seus pais o expulsaram de casa em fevereiro por conta de sua orientação sexual e afirmaram que só o aceitariam de volta se assistisse aos ofícios de uma igreja batista que eles frequentam.

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Diante dessa situação, Owen solicitou uma ajuda econômica para estudar na Universidade de Georgetown, uma instituição católica situada em Washington, mas esta, em princípio, foi negada.

Tudo mudou quando a universidade conheceu a situação pessoal do rapaz e decidiu beneficiá-lo com seu programa de bolsas de estudos, informou a emissora “Local 10 News”.

Antes que a Georgetown saísse em sua ajuda, um dos professores de Seth Owen abriu uma conta no portal GoFundMe para ajudá-lo a custear seus estudos universitários.

Até agora foram arrecadados cerca de US$ 140 mil, quando a meta era conseguir os US$ 20 mil necessários para cobrir as despesas de matrícula e do primeiro ano de estudos.

A universidade dirigida por jesuítas informou ao rapaz que espera que, com esse montante arrecadado, ele crie bolsas de estudos para estudantes da comunidade LGBTQ que podem estar passando por circunstâncias similares à sua.

Na conta, o professor de Biologia de ensino médio de Owen destacou a coragem do jovem, que, apesar do drama que vive, “manteve a cabeça em pé e continuou trabalhando em tempo integral até concluir seus estudos de ensino médio como o melhor” de sua classe. 

(Agência Brasil)

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