Quinta-feira, 28 de março de 2024

Brasil se posiciona sobre suposto suicídio de Albán

Manifestação ocorreu depois do anúncio de que o opositor detido Fernando Albán teria supostamente se suicidado durante seu traslado para o tribunal onde prestaria depoimento

Postado em: 10-10-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Manifestação ocorreu depois do anúncio de que o opositor detido Fernando Albán teria supostamente se suicidado durante seu traslado para o tribunal onde prestaria depoimento

O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, cobrou ontem (9) explicações do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sobre a morte do seu opositor Fernando Albán. Em nota, o Itamaraty informa que há dúvidas sobre as circunstâncias em que ele morreu e pede investigação transparente do caso.

O vereador venezuelano Fernando Albán estava detido na sede do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), sob acusação de envolvimento com o atentado contra Maduro, no início de agosto. De acordo com a Polícia do país, ele se jogou do décimo andar de um edifício na Plaza Venezuela de Caracas, quando ia ser levado para os tribunais.

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“As circunstâncias da morte de Fernando Albán em instalações prisionais sob direto e integral controle das autoridades venezuelanas suscitam legítimas e fundadas dúvidas quanto a eventuais responsabilidades e exigem a mais rigorosa, independente e transparente investigação”, diz a nota do Itamaraty.

De forma objetiva e direta, o Itamaraty cobra explicações de Maduro: “O governo brasileiro recorda a obrigação do Estado venezuelano e do governo do Presidente Nicolás Maduro de garantir a integridade de todos aqueles que tenham sob sua custódia”.

O Ministério Público da Venezuela informou que há uma investigação em curso. O Primero Justicia (PJ), partido do vereador, denunciou o caso como assassinato.

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