Prefeitura vai reduzir despesas

Apesar da leve melhora na arrecadação de 2016, que apresentou crescimento real de 0,87% frente a 2015, a gestão anterior da Prefeitura

Postado em: 22-02-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

Apesar da leve melhora na arrecadação de 2016, que apresentou crescimento real de 0,87% frente a 2015, a gestão anterior da Prefeitura de Goiânia fechou o quadriênio 2012-2016 com dívida flutuante – que deve ser honrada imediatamente – de aproximadamente R$ 600 milhões. Os dados foram apresentados pelo secretário municipal de Finanças, Oseias Pacheco, durante o segundo dia de prestação de contas à Câmara Municipal, realizado ontem, 21, em decorrência da insuficiência de tempo para conclusão da sessão aberta na segunda-feira, 20. 

A estratégia traçada pela Administração para equilibrar as contas públicas foi a tônica da agenda. O plano, de acordo com o auxiliar do prefeito Iris Rezende, basicamente perpassa a redução da despesa e a qualificação dos recursos aplicados. 

Na sessão extra para avaliação e detalhamento dos indicadores fiscais relativos ao último quadrimestre de 2016, Oseias Pacheco mostrou que, de janeiro a dezembro do ano passado, a Prefeitura de Goiânia obteve receita total de R$ 4,2 bilhões. Desse total, R$ 369,7 milhões dizem respeito aos impostos Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Territorial Urbano (ITU); R$ 545 milhões ao Imposto Sobre Serviços (ISS) e R$ 106,8 milhões ao Imposto Sobre Transmissão de Imóveis (ISTI). Ao todo, os tributos municipais injetaram R$ 1,2 bilhão nos cofres da prefeitura.

Continua após a publicidade

Além da receita própria, a arrecadação de 2016 foi composta por recursos de contribuições (R$ 153,6 milhões), patrimoniais (R$ 160 milhões), serviços (R$ 8 milhões), transferências de entes federados (R$ 2 bilhões), outras receitas correntes (R$ 373,7 milhões), de capital (R$ 63,1 milhões) e intraorçamentárias (R$ 178,7 milhões). As análises dessas arrecadações frente às do ano de 2015, conforme demonstrativo apresentado por Oseias ao vereadores membros da Comissão Mista, apontam evolução de 7,16% nesse período. 

Descontada a inflaçã̃o, isso significa que a arrecadação total teve alta real de 0,87% frente a 2015, quando o poder público municipal captou R$ 3,9 bilhões. O IPTU puxou o saldo positivo. A alta de 5,65% fez com que os recursos saíssem de R$ 349,9 milhões para R$ 369,7 milhões. Também conduziu o gráfico para cima o ISS, cujo crescimento foi de 5,51%, indo de R$ 516,5 milhões para R$ 545 milhões entre os anos de 2015 e 2016.

Veja Também